Bacharelado em Química recebe 9º lugar no cenário nacional no ranking da folha

Avaliação é do Ranking Universitário Folha que busca medir a qualidade das 192 universidades brasileiras


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Alunos de Química em experimentos no IQB | nothing
Alunos de Química em experimentos no IQB

Diana Monteiro – jornalista 

Figurar no cenário nacional em 9º lugar no quesito mercado, junto a outras instituições de ensino superior  de referência no país, é motivo de comemoração para o curso de Química (bacharelado) e também para o Instituto de Química e Biotecnologia (IQB)da Universidade Federal de Alagoas. O coordenador do curso Josué Carinhanha Caldas Santos destaca que a positividade do resultado é fruto de dedicação e empenho da comunidade acadêmica, visando a formação qualificada dos futuros profissionais na área em consonância com a realidade local, regional e nacional. 

A avaliação para o rankeamento das instituições foi feita pelo Ranking Universitário Folha (RUF) que busca medir a qualidade das 192 universidades brasileiras e dos cursos de graduação,  a partir de metodologia própria. As instituições foram avaliadas em cinco áreas: pesquisa, inovação, internacionalização, ensino e mercado de trabalho. 

Para avaliar a aceitação das instituições de ensino superior no quesito mercado de trabalho, o Datafolha entrevistou 1.212 diretores, gerentes ou profissionais responsáveis pelos recursos humanos de empresas e instituições brasileiras. Foram consultadas aquelas que contrataram egressos de algum dos 20 cursos que mais formaram profissionais em 2010. 

Conforme a metodologia do RUF,  a amostra foi definida para representar todo o setor do país. Para cada entrevistado foi pedido que apontasse as três instituições de ensino superior brasileiro para os quais dariam preferência em um processo de contratação. Quanto mais vezes a instituição tiver sido mencionada, melhor classificada ela estará no ranking. Para criar o RUF, a Folha definiu uma metodologia inédita, baseada em rankings internacionais, como o ranking global THE (Times Higher Education), o QS (Quacquarelli Symonds) e a ARWU (ranking de Xangai), e adaptada ao contexto brasileiro. 

Sobre o posicionamento de Qúimica no ranking nacional, que é liderado pela Universidade de São Paulo (USP),  o professor Josué Carinhanha disse que surpreendeu porque o curso não tem estágio obrigatório, mas apresenta boa estrutura para a formação profissional, o que faz do Instituto de Química e Biotecnologia referência quanto às atividades científicas no âmbito da Ufal e de outras instituições no país. 

Reforma curricular 

O professor Josué Carinhanha adianta que várias ações vêm sendo empreendidas para adequar ainda mais o curso de Química (bacharelado) às exigências do mercado atual. A começar pela discussão para a reforma curricular, a partir de 2014,  que também contemplará a  licenciatura, atualmente ofertada no período noturno. No próximo ano o curso de Química (licenciatura e bacharelado)  terá entrada única e funcionará no período diurno para evitar a evasão de egressos e promover maior integração às atividades acadêmicas. 

Atualmente o profissional formado em Química visa atender a demanda local das indústrias sucroalcooleira e cloroquímica, mas há a necessidade de uma maior abrangência de atuação”, enfatiza Josué.  Ele informa que a realização de uma pesquisa envolvendo o Instituto Evaldo Lodi (IEL) e setor produtivo de Alagoas  direcionada também a área de biotecnologia,  integra as inovações que contemplam  ainda a obrigatoriedade do estágio,  a promoção de cursos de línguas  estrangeiras e do idioma português, conhecimento em computação e empreendedorismo. 

O curso de Química da Ufal tem duração de quatro anos e praticamente o corpo docente é formado por doutores. Oferta à sociedade os programas de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Química, o Renorbio (em rede) e em parcerias com outras unidades acadêmicas da instituição. Dispõe para a as atividades de pesquisa de 15 laboratórios, distribuídos entrea unidade acadêmica, Núcleo de Pesquisa Multidiscplinar (NPM) e o Instituto de Ciências Atmosféricas (ICAT). As ações acadêmicas são reforçadas ainda com programas de bolsas de iniciação científica (Pibic, Ufal e Fapeal) e empresas incubadas.

Para mais informações sobre o ranking das universidades brasileiras avaliadas acessar o site do Ranking Universitário Folha (RUF).