Ufal inicia ações do Programa de Esporte e Lazer da Cidade
Atividade beneficia três comunidades da capital alagoana
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Myllena Diniz – estudante de Jornalismo
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) deu início ao Programa de Esporte e Lazer da Cidade (Pelc), articulado pelo Ministério do Esporte. O Núcleo Temático de Assistência Social e a Pró-reitoria de Extensão da Ufal irão coordenar as atividades em três comunidades de Maceió, localizadas no Denisson Menezes, Santos Dumont e Pontal da Barra. O projeto será comandado por professores e alunos de Educação Física da instituição e conta com agentes sociais das próprias comunidades.
As principais metas do grupo são a formação de lideranças e a integração comunitária, por meio da elevação da autoestima dos participantes e da promoção do acesso a direitos fundamentais. Para isso, todos os agentes sociais envolvidos no projeto devem participar de três momentos: introdução, formação e serviço, e avaliação.
Os agentes participam de treinamento com o professor Carlos Nazareno Borges, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), enviado pelo Ministério do Esporte. Ele fez o módulo introdutório e trouxe informações sobre a implementação do Pelc. “Nosso intuito é possibilitar que membros das comunidades tenham acesso a um direito essencial – a garantia de esporte e lazer – e que façam uso dele. Além disso, queremos colocá-los numa rede, na qual possam compartilhar experiências”, destacou.
Para Carlos Borges, o Pelc possibilita formação contínua dos agentes sociais e a conscientização dos parceiros sobre a importância do investimento em políticas públicas de esporte e lazer. “Os agentes têm que participar de formação contínua, para que tenham preparação, assim como façam e avaliem o projeto”, salientou. Borges ressalta, ainda, que o programa possui duração de 14 meses e a previsão é de que as atividades tenham início nas comunidades a partir de dezembro deste ano.
Segundo a professora da Ufal, Maria Aparecida Mendes, a atividade tem um diferencial: a participação efetiva das comunidades envolvidas. “Esse programa de extensão é diferenciado porque as ações, além de serem desenvolvidas dentro das comunidades, terão como agentes sociais indivíduos das próprias comunidades. Além disso, conta com a participação de alunos da universidade, com atuação em áreas como capoeira, danças folclóricas, hip hop e atividades desportivas”, explicou.
A previsão é de que cerca de 400 pessoas sejam beneficiadas em cada núcleo do projeto, durante atividades sistemáticas. O número pode aumentar em outras ações, como eventos abertos para toda a comunidade. Valéria Viana, agente do Pontal da Barra, reconhece a importância do programa: “Já tivemos duas experiências com o Pelc e foram fantásticas, tanto para os bolsistas como para a comunidade”, avaliou.