Contrato para construção de subestação é assinado

A empresa Prener, da Paraíba, foi a vencedora da licitação para construção da subestação de 69KV


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O reitor Eurico Lôbo assina o contrato com a empresa paraibana
O reitor Eurico Lôbo assina o contrato com a empresa paraibana

Rose Ferreira – jornalista colaboradora

Nesta quinta-feira, 16 de janeiro, o reitor Eurico Lôbo assinou o contrato com a empresa Prener para construção da subestação da Ufal, que garantirá estabilidade elétrica ao Campus A.C. Simões. Integrantes da gestão e diretores de unidades acadêmicas também presenciaram esse momento importante para a universidade, por se tratar de um empreendimento que atenderá às demandas de hoje e às dos próximos dez anos.

“Quando o professor Eurico tomou posse, decidimos que este seria um compromisso emergencial e fomos ao MEC em busca de recursos. O processo foi longo, desde a liberação da verba até o vencimento de todos os trâmites da licitação, mas aqui estamos nós assinando o contrato com ordem de serviço já para o dia 3 de fevereiro. Estou muito satisfeito com mais esta vitória da gestão”, declarou Valmir Pedrosa, pró-reitor de Gestão Institucional.

Com a subestação, a Ufal passará de uma potência de 2.7MW para 10MW, com possibilidade de ampliação para 15MW. A empresa Prener (http://prener.com.br/) venceu a licitação e está responsável pela subestação e linha de transmissão. Os dois transformadores necessários para a obra já foram comprados. O prazo para a conclusão da obra, orçada em R$ 7 milhões, é de 12 meses.

“É um privilégio uma universidade ter um empreendimento desse porte, e para nós é uma honra fazer parte disso. Pelo que temos conhecimento, a Ufal é a segunda do Nordeste a ter uma subestação. Isso aumentará a confiabilidade elétrica a um nível altíssimo e também permitirá a entrada no mercado livre de energia”, explicou Luiz Alberto Leite Filho, diretor técnico da Prener, que estava acompanhado por Jackson Aranha que será o engenheiro residente da obra.

“Essa obra representa muito para a universidade, porque resolverá o problema muito antigo de instabilidade elétrica, que já danificou aparelhos importantes. Por isso, fizemos questão também da presença de três dos centros que mais sofrem com esse problema – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), na pessoa da diretora Iracilda Lima; Instituto de Física (IF), através da professora Tereza Araújo; e do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB), com a presença do diretor Edson Bento. Outro fator muito importante é que com a subestação teremos uma tarifa cerca de 20% menor, o que representará uma economia de um milhão e meio de reais, que serão aplicados em outras áreas da universidade”, garantiu entusiasmado o reitor Eurico Lôbo.

“Nós cobramos muito à Reitoria a questão da energia elétrica, porque temos em nosso Instituto equipamentos muito sensíveis e imprescindíveis para as pesquisas desenvolvidas. O dia de hoje é fantástico, porque a estabilidade vai inclusive garantir as aulas experimentais”, explanou a professora Tereza Araújo, do IF.