Caiite 2014 recebe 5° Encontro Internacional de História Colonial
Evento realizado pelos cursos de História da Ufal por meio do Grupo de Estudo América Colonial e acontece de 19 a 22 de agosto
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Keila Oliveira – estudante de Jornalismo
Alagoas sedia este ano a 5ª edição do Encontro Internacional de História Colonial (EIHC) com o tema Cultura, Escravidão e Poder na Expansão Ultramarina, séculos 16 ao 19. O evento é uma realização dos cursos de História da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) através do Grupo de Estudo América Colonial (Geac) e acontece de 19 a 22 de agosto no Centro de Convenções de Maceió, onde algumas atividades farão parte da programação do 2° Congresso Acadêmico de Inovação e Tecnologia (Caiite).
O EIHC é bianual e começou pequeno como Encontro Regional Nordestino há dez anos na capital paraibana, João Pessoa. Já em 2008, aconteceu na cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Note. Em sua terceira edição, na cidade de Recife, se consolidou ganhando um corpo internacional pela participação de professores e pesquisadores de outros países e por conseguir reunir um público de oitocentas a mil pessoas. Em 2012, o encontro passou a compreender a região norte do Brasil, tendo sido realizado em Belém do Pará, local onde Maceió foi eleita para sediar o evento de 2014.
De acordo com o professor do curso de História da Ufal e membro da comissão organizadora do encontro, Gian Carlo de Melo, o EIHC é de extrema importância para a comunidade acadêmica, pois atrai pesquisadores de diversos locais do Brasil e países como Chile, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Argentina, México, Holanda e França.
“O encontro se consolidou de tal forma, que hoje é considerado um evento de referência na área, por valorizar temáticas específicas se diferencia dos grandes congressos de História. Além disso, sua realização é uma busca pelo fortalecimento e valorização da área em universidades do norte e nordeste do Brasil. O ensejo é de estimular a produção científica e fortificar os cursos de graduação e pós-graduação em História dos Estados onde for realizado”, relata Gian.
Segundo a comissão organizadora, aproximadamente 400 trabalhos serão apresentados e após o evento, as mesas, simpósios, conferências e alguns dos trabalhos selecionados serão convertidos em artigos e publicados nos livros da quinta edição do evento e outros serão convidados a publicar sua produção na revista semestral Ultramares do Geac da Ufal.
Os grandes parceiros do 5° EIHC são as instituições que já realizaram e fazem parte do comitê científico do evento, a Editora da Ufal (Edufal), Revista de História da Biblioteca Nacional, Capes, Maceió Convention e a Ufal que fez a proposta para que o encontro fosse inserido na programação do 2° Caiite. Por estar inserido no Congresso, algumas atividades do EIHC serão gratuitas, mas só poderão participar das demais atividades as pessoas que efetuarem a inscrição no valor de R$ 60,00 através do link. Os participantes receberão um certificado com 40h de carga horária mais 6h de minicurso, caso ainda existam vagas para este último.
Programação
O encontro concentrará uma programação repleta de atividades e é direcionado aos interessados na temática a fim de discutir e refletir sobre estudos coloniais da modernidade. Ao todo serão nove mesas-redondas, onze minicursos, catorze simpósios temáticos, duas conferências e o lançamento de dez títulos de livros que acontece na quinta-feira, 21, a partir das 18h.
A conferência de abertura e encerramento ficará sob a responsabilidade de dois grandes pesquisadores e profissionais renomados da área, juntos somam mais de vinte publicações sobre o mesmo período. A primeira será realizada pela professora e doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP), Maria Beatriz Marques Nizza da Silva, em sua fala trará uma temática voltada para cultura família e o universo da leitura na época colonial.