Cenário das Eleições 2014 é tema de mesa-redonda no Caiite

Keila Oliveira - estudante de Jornalismo

As cientistas políticas Luciana Santana, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e Lorena Madrugada Monteiro, da Faculdade Integrada Tiradentes (Fits), promoveram mesa-redonda intitulada Eleições 2014 em análise: o que podemos esperar?, composta por Jairo Nicolau do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP); Adriano Oliveira da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Rodrigo Horochovski da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A atividade faz parte da programação do 2° Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite), realizado no Centro de Convenções de Maceió e teve como objetivo apresentar análises fundamentadas sobre as eleições 2014, avaliando os diversos cenários políticos motivados pelas mudanças na campanha para a eleição presidencial e suas influências nas eleições estaduais.

Para Luciana, a discussão política não pode ficar isolada, por isso é necessário incluir toda a sociedade nestas questões. “A universidade possui um papel fundamental no debate sobre o tema, fomentando discussões permanentes sobre nossos representantes, os candidatos aos cargos políticos, atuações governamentais em todos os níveis de governo, comportamento, ações e produções legislativas, analisando e auxiliando na construção de políticas públicas, dentre outros temas correlacionados”, comenta.

Adriano Oliveira fez uma análise do comportamento dos candidatos destacando as possibilidades e os riscos de cada ator político, o perfil do eleitor e a relação entre eles. “É importante analisarmos os cenários políticos existentes e as diversas possibilidades do que pode acontecer. Através da conjuntura do passado e do presente podemos 'prever' o futuro”, pontua.

Já o professor Herochovski discutiu conectividade da rede de financiamento das campanhas políticas de 2010. Encerrando a mesa, Jairo compartilhou suas reflexões sobre as pesquisas de opinião realizadas pelo Data Folha e o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) durante as campanhas de 2002 a 2010.