Mesa discute obra Canais e Lagoas de Octávio Brandão no Caiite 2014
A vice-reitora, Rachel Rocha, prestigiou o evento e falou sobre o legado deixado por ele e sua importância até hoje
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Keila Oliveira – estudante de Jornalismo
Como parte da programação do 2° Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite 2014), a sala Cinema recebeu a mesa-redonda Canais e Lagoas: 100 anos de ruptura, observando o urbanismo e meio ambiente na obra de Octávio Brandão. Composta por Regina Coeli, Rachel Rocha, Celso Brandão, Rita Toledo Pizza, Edson Bezerra da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), pelo músico Basílio Sé e a fotógrafa Maria de Lourdes Lima, a mesa trouxe um debate sobre as reflexões inseridas na obra Canais e Lagoas de Octávio Brandão e a organização da comemoração dos 100 anos da mesma.
O estudante de Geografia, Nadson Vasconcelos considera a obra de Octávio Brandão um clássico e afirma que a mesa trouxe uma reflexão muito importe. “Octávio faz uma abordagem histórica, física e ambiental do nosso Estado. Ele destaca e caracteriza bem a natureza no decorrer da história, além das ações do homem no aspecto da transformação e exploração dela. Muitas vezes essas ações acontecem de forma desordenada e irregular, por se pensar apenas na lucratividade que ela pode gerar”, comenta.
Para a vice-reitora e professora do Instituto de Ciências Sociais (ICS), Rachel Rocha, o legado de Octávio foi e continua sendo uma inspiração, pois sua obra atravessa o século e ainda provoca emoções em quem a lê. "Minha reflexão sobre Canais e Lagoas ressalta os aspectos etnográficos, a observação direta, o trabalho de campo e a entrevista com os habitantes da região realizadas por ele, como um levantamento de informações. É importante salientar a importância de Octávio e como suas obras ainda inspiram outros documentos literários", finaliza Rachel.