Três novos livros são lançados na Edufal
Autores falaram sobre a sensação de terem suas obras publicadas pela editora da Ufal
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Deriky Pereira – estudante de Jornalismo com a colaboração de Alexssandro Souza – estudante de Relações Públicas
Enquanto a voz da cantora Andréa Moraes entoava que Quando a gente gosta é claro que a gente cuida, o público ia chegando à sede da Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) para prestigiar mais um lançamento de livros. Na ocasião, três publicações foram lançadas e os autores aproveitaram o momento para realizarem um sonho: ter os seus livros com o selo da Edufal.
“Este livro está encorpado de fatos reais, de uma história que se renova a cada dia. Estou realizando um sonho, ter esse trabalho reconhecido pela Edufal e publicado hoje pela Universidade. Não poderia deixar de agradecer a todos daqui, além de agradecer aos colaboradores que me ajudaram. O êxito desta edição vai depender do leitor”, disse Edvaldo Araújo Feitosa, autor de Água Branca: história e memória.
A professora aposentada Maria Francisca Santos ressaltou a garra de seus alunos em organizar os conteúdos para elaborar os livros Interfaces com a análise da conversação: olhares diversos em teorias imbricadas e Saussure: outros olhares. "Os livros têm valor por representarem as produções dos alunos. A linguagem se operacionaliza enquanto ir e vir entre eu, professora e os meus alunos. Reconheçam o valor desses alunos, dessas produções e aqui, realmente, é a nossa casa”, disse ela, emocionada. “Como pesquisadores e estudiosos da linguagem precisamos sempre nos aprimorar. Agradeço a todos pela presença neste dia, pois esse é um momento de muito orgulho”, complementou Eduardo Morais.
A professora Stela Lameiras, diretora da Edufal, coroou a solenidade ao frisar que mais do que as letras são os sentidos, que vão bem além das letras. “Uma coisa é o prazer de estarmos aqui. São colegas dos quais eu me orgulho de estar do lado e que honra tê-los como autores e livros de nossa editora. E eu costumo dizer que eu acho que um contentamento muito grande termos essas solenidades aqui. Nunca pensei estar como diretora da Edufal, mas tenho vivido grandes alegrias nesses quase dois anos, e este é um desses momentos”, apontou.
Ainda segundo ela, este pode ser considerado um momento do abraço. “Seguindo uma sabedoria africana, que inclusive compartilhei em meu livro, na floresta enquanto os galhos e ramos das árvores buscam espaços entre si por baixo da terra as raízes se abraçam. E eu acho que esse aqui é um momento do abraço. Pra mim, à minha equipe a quem eu também sou muito grata, acho que esse é um caminho de realizações. Como pesquisadora, como acadêmica e, sobretudo, como ser humano”, concluiu Stela Lameiras.