Exposição Lúdicaidade apresenta universo desconhecido da infância

Público pode conferir as instalações até esta sexta-feira no Centro de Educação


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Exposição montada no pátio do Cedu
Exposição montada no pátio do Cedu

Dilson Fidelis – estudante de Jornalismo

O olhar infantil e o universo da mente das crianças de forma diferente e criativa. Essa é a temática da exposição Lúdicaidade, que acontece no Centro de Educação (Cedu) como parte da programação da 3ª Semana Internacional de Pedagogia. A iniciativa surgiu da disciplina Arte e Educação, ministrada pela professora Greciene Lopes aos alunos do 8º período do curso com o objetivo de trazer um momento de reflexão durante o evento usando a arte.

A exposição é aberta ao público e estará montada durante todo o dia até esta sexta-feira, 7, nas instalações do Cedu, situado no Campus A.C. Simões, em Maceió. Cada uma das cinco estruturas montadas pelos corredores do Centro de Educação, interagem e despertam a curiosidade de todos que passam pelo evento, além de trazerem consigo a tentativa de relembrar e colocar em reflexão como nossa mente funcionava na infância e quais os seus mistérios, que só entendemos quando paramos para analisar hoje.

São elas:

– Amarelinha, que representa a tentativa de ascensão da infância, a vontade da criança de querer ir além do que pode, ultrapassar os limites do permitido;

– Retalhos da infância, uma exposição de fotografias antigas de professores do curso;

– A chuva de monóculos traz a visão de cada expositor sobre sua infância;

– A parede de mensagens, consiste em elásticos entrelaçados com vários posticks trazendo mensagem de mais de 50 crianças de escolas públicas e privadas do estado respondendo a pergunta "o que é ser criança?".

Para o estudante Luciano Amorim, um dos organizadores, ter construído toda a exposição com seus colegas foi essencial e importante. “Quando pensamos em eventos acadêmicos, esperamos algo mais frio, distante, apenas palestras e apresentações de trabalho. Ter o olhar voltado para a arte, para a minha formação enquanto pedagogo foi essencial, pois a gente ultrapassou as fronteiras da sala de aula. Montar essa exposição ampliou meu olhar para um universo que só o conteúdo da matéria não poderia me ofertar”, destacou Luciano.

Ainda como parte da programação, a última parte da exposição tem a participação da Alice Barros, curadora do Instituto Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) e surge com o intuito de colocar em reflexão o bem e o mal presentes nas mentes infantis.