José Damião Trindade participa da aula inaugural de Educação em Direitos Humanos e Diversidade
Pesquisador, advogado e militante, ele é autor de livros como “História Social dos Direitos Humanos”
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Ascom Cied
Autor de livros que são referência no estudo dos Direitos Humanos, o advogado, pesquisador e militante José Damião de Lima Trindade é o responsável pela palestra de abertura da aula inaugural da nova turma de pós-graduação (latu sensu) em Educação em Direitos Humanos e Diversidade (EDHDI), na modalidade a distância, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
José Damião Trindade irá falar sobre “Direitos Humanos do Liberalismo do Século XVII ao Marxismo do Século XXI” neste sábado, 8 de novembro, às 8h, no auditório da Escola Superior de Magistratura do Estado de Alagoas (Esmal), rua Cônego Machado, 1061, no bairro do Farol.
Procurador aposentado do Estado de São Paulo, José Damião, 64 anos, é um dos mais importantes militantes e pesquisares dos Direitos Humanos no país. Durante a ditadura militar foi preso no Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) de São Paulo e torturado com choques elétricos.
No livro “História Social dos Direitos Humanos”, ele empreende uma investigação instigante e original de algumas questões que compõem um quadro amplo e bem documentado da evolução, mudanças de significado e desdobramentos práticos dos direitos humanos nos últimos duzentos anos.
A obra propõe-se a descobrir como, e por quais motivos (reais ou dissimulados), as diversas forças sociais interferiram em cada momento no sentido de impulsionar, retardar ou, de algum modo, modificar o desenvolvimento e a efetividade prática dos direitos humanos na sociedade.
Já em “Os Direitos Humanos na Perspectiva de Marx e Engels”, o autor, a partir da sistematização da obra de Marx e Engels, aponta, na questão dos direitos humanos, para a crítica profunda e consequente da sua limitação, até hoje, aos problemas do indivíduo burguês – direitos civis e políticos – e a sólida instituição da garantia jurídica da propriedade privada, a qual se revela como cidadela indevassável do capitalismo.