Livro oferece embasamento teórico e cordéis de estudantes de Pedagogia EAD

Ascom Cied

Historiadores e estudantes do curso de Pedagogia EAD da Universidade Federal de Alagoas se debruçaram no estudo e na prática da literatura de cordel [narrativas em folhetos vendidos nas feiras]. Um dos resultados desse processo de ensino e de aprendizado é o livro Memória, História e Cordel em Alagoas – Teorias, práticas e experiências, que acaba de ser lançado pela Edufal.

Organizada pelos professores de História, Gian Carlo de Melo Silva e Gustavo Manoel da Silva Gomes, a obra surgiu a partir do cotidiano de sala de aula e oferece ao leitor aspectos históricos e teóricos da literatura de cordel. A obra também destaca a prática de estudantes da disciplina Saberes e Metodologias do Ensino de História, do curso de Pedagogia na modalidade a distância.

“Os escritos foram divididos em duas partes, possibilitando que o leitor mergulhe em etapas do conhecimento da história do cordel, dos seus aspectos com o conhecimento histórico e de suas possibilidades de uso em sala de aula. A partir deste momento, embasados histórica e teoricamente é possível aprofundar e buscar o conhecimento da História de Alagoas e os traços que emergem nos cordéis produzidos pelos alunos moradores das diversas regiões do Estado”, explicaram os organizadores na apresentação do livro.

Para Gian Carlo, o livro é uma possibilidade de mostrar os resultados desenvolvidos durante o processo de formação dos alunos. “Os cordéis, fruto de um trabalho da EAD, também servem para mostrar que a modalidade deve ser valorizada e que os alunos são capazes de desenvolver projetos e trabalhos de qualidade”, revelou.

Ele ressalta, também, a importância do envolvimento dos alunos na produção de cordéis que contam a história de diversos locais de Alagoas, compreendendo geograficamente várias regiões do Estado. “Os trabalhos deles trazem a riqueza e as especificidades de histórias locais que, sem a produção dos cordéis, poderiam ficar restrita aos moradores. Agora estão eternizadas em versos e podem chegar a várias outras pessoas”, destacou.