Ufal busca diálogo com comunidade vizinha para concluir projeto de acesso seguro ao campus

Iniciativa prevê melhoria da segurança dos pedestres que transitam pela Universidade


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Nélia Callado e Amauri Teixeira, da Sinfra, e Gilmar Batinga, representante da empresa responsável pela vigilância da Ufal
Nélia Callado e Amauri Teixeira, da Sinfra, e Gilmar Batinga, representante da empresa responsável pela vigilância da Ufal

Simoneide Araújo - jornalista

A Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) da Universidade Federal de Alagoas inicia contato com as comunidades dos conjuntos habitacionais do entorno do Campus A.C. Simões, em Maceió, em busca de apoio para concluir projeto de acesso seguro à instituição. O que a Ufal está tentando implantar e encontra resistência é a identificação de pedestres que transitam pelo campus e que não são alunos nem servidores. Com isso, busca-se melhorar a segurança para todos.

Há meses, a Ufal enfrenta problemas para finalizar o muro dos fundos e lateral do campus, mas tem enfrentado resistência por parte de alguns grupos das comunidades vizinhas. “Levantamos o muro e, no outro dia, está tudo no chão; o material muitas vezes é levado e as ameaças são constantes. Por isso, estamos recorrendo aos moradores dos conjuntos vizinhos para conseguirmos o apoio da população, que também enfrenta problemas de segurança como nós. Sabemos que quem está impedindo a Ufal de concluir o projeto é um grupo pequeno e, se tivermos apoio da maioria das pessoas, vamos conseguir concluir o nosso trabalho e beneficiar a todos”, disse a superintendente de infraestrutura, Nélia Callado.

Outras iniciativas também estão sendo implantadas para melhorar a segurança. O projeto prevê a conclusão da cerca e instalação de guaritas suspensas, além de melhorar a iluminação e colocar portão para entrada e saída de pedestres. “Também vamos formalizar uma rua dentro das instalações do campus que vai ligar a Avenida Frei Damião de Bozano à Avenida Paulo Holanda. Quando a obra ficar pronta, os pedestres poderão ter acesso à Ufal e às duas ruas de forma mais fácil e com maior segurança, por isso precisamos de apoio das comunidades do entorno da Universidade”, explicou.

Nélia ressalta que o acesso ao Campus A.C. Simões permanece para a comunidade vizinha e para qualquer pessoa. “Só estamos organizando e criando melhores condições para termos maior controle sobre quem entra e quem sai da Ufal. Esperamos que na próxima semana tenhamos algum retorno das comunidades”, esclareceu.