Gestores apontam o papel do Caiite como promotor de mudanças no Estado

Comunidade irá debater Desafios para Alagoas por meio de perspectivas acadêmico-científicas


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Jhonathan Pino e Rose Ferreira – jornalistas

A complexidade do tema escolhido para nomear o Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite 2015), Desafios para Alagoas, poderá ser refletida nas discussões dos seis eixos do evento: Educação e Tecnologias; Desenvolvimento e Mobilidade Urbana; Segurança e Direitos Humanos; Atenção Integral à Saúde; Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade; e Cultura e Comunicação. Mas, qual a importância desse tema e como lidar com algo tão abrangente em um evento acadêmico?

O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, defende que talvez falte aproveitar o que a região tem a oferecer. “Apesar de sua imensa riqueza de recursos naturais e potencialidades, Alagoas continua mergulhada em um subdesenvolvimento social e econômico que insiste em se perpetuar como característica estrutural. Portanto, os desafios são muitos e a organização do Caiite foi muito feliz em escolher essa temática que nos ajuda a refletir sobre nossa formação, condições atuais e problemas a serem enfrentados e superados”, comentou.

Guedes acredita que essa união pode mudar o panorama adverso. “Como um espaço de congregação das mais importantes instituições que contribuem com o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, o evento permite à sociedade alagoana conhecer o que se é feito, muitas vezes, silenciosamente nos laboratórios de pesquisas, nos bancos acadêmicos, discutidos no ambiente universitário e etc. Para a Fapeal, é extremamente importante participar para que Alagoas conheça sua função estratégica no Estado, as pesquisas que apoia, os seus resultados em termos práticos e principais programas que contribuem, direta e indiretamente, para o desenvolvimento das pessoas e de Alagoas”, disse.

O reitor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Sérgio Teixeira Costa, tem uma visão ainda mais otimista. Ele acredita que o compromisso de uma atuação conjunta entre as instituições acarretará em mudanças. “A missão do Caiite é a de despertar na juventude a noção da importância da ciência e das tecnologias inovadoras, garantindo um amanhã mais promissor às futuras gerações de alagoanos”, ressaltou.

Já a vice-reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Rachel Rocha, lembra que além das instituições de ensino, a atuação conjunta com as gestões estadual e municipal são essenciais para o crescimento do evento. “A cada ano, temos ampliado o nosso público. Na edição passada, tivemos uma experiência muito interessante, a partir da parceria com a Semed [Secretaria Municipal de Educação], porque ampliamos nosso público para o ensino fundamental, que são nossos futuros universitários”, pontuou Rachel, destacando também, a parceria com a Secretaria de Comunicação (Secom) e com a Fundação Cultural.

O Caiite 2015 será realizado em Maceió, de 15 a 20 de junho, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso; em Arapiraca, entre os dias 15 e 17, na sede do campus; e em Penedo, nos dias 15 e 16 de junho, na referida Unidade de Ensino. O evento tem como realizadores a Fapeal, a Ufal, o Ifal, a Universidade Estadual do Alagoas (Uneal), a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), o Centro Universitário Cesmac e o Centro Universitário Tiradentes (Unit).