Computação científica mostra os caminhos da produção de energia e impressão 3D
Estande de laboratório da Ufal traz demonstrativos do que é realizado no LCCV
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Wende Evangelho – estudante de Jornalismo
Qual o futuro da produção de energia? Quais as possibilidades da impressão 3D? E como a computação pode ajudar sociedade? Essas e outras perguntas podem ser respondidas no estande do Laboratório de Computação Científica e Visualização (LCCV), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), durante o Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite 2015).
As perspectivas na produção de petróleo e gás chamaram a atenção do biólogo Álvaro Borba, formado pela Ufal. Hoje, ele trabalha com consultoria de meio ambiente para a Petrobras. “Eu tenho interesse em toda essa parte de perfuração e exploração de petróleo e gás. Também me chamou atenção a impressão em 3D, que abre caminhos para vários aspectos” contou.
Álvaro estava fora de Maceió, mas não deixou de participar do evento por acreditar que o Caiite é um momento singular em Alagoas. “Para mim, o Caiite é extremamente importante, porque em Alagoas não temos tantos eventos assim, que reúnam tudo: cultura, inovação, empreendedorismo e sustentabilidade”, salientou.
Vários programas que facilitam problemas comuns aos vários processos de produção e distribuição do petróleo e gás são construídos no LCCV. O estudante de Engenharia de Petróleo da Ufal, Caio Medeiros, explica que um destes softwares mostra exatamente onde o funcionário que faz a medição do consumo do gás estava no momento do registro. “Temos um aplicativo de smartphone feito para Algás, que, em caso de averiguação, é visto no mapa a posição registrada em GPS no momento leitura da empresa”, disse.
O Laboratório de Computação trabalha para resolução de problemas complexos de Engenharia, através de computadores de alto desempenho, alcançando a média anual de 100 trabalhos científicos publicados. De acordo com o coordenador do LCCV, William Wagner Matos Lira, computadores normais precisariam de décadas para realizar o que os equipamentos usados pelo Laboratório fazem. "Um computador comum precisaria de 30 anos para calcular o que nosso equipamento calculou em seis meses", explicou.