Pesquisadores discutem Papel Social da Universidade Brasileira e o Avanço Tecnológico
José Vieira, Aruã de Lima, Gabriel Soares e Marcos de Lima são da Universidade Federal de Alagoas
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David Cardoso - estudante de Jornalismo
Na tarde da ultima quarta-feira (17), a Sala Umbu recebeu uma mesa redonda com tema O Papel Social da Universidade Brasileira e o Avanço Tecnológico, idealizada pela professora Edna da Silva, que contou com a participação dos professores José Vieira, Aruã de Lima, Gabriel Soares e Marcos de Lima, todos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
O assunto foi iniciado por meio de um resumo do papel desempenhado pela humanidade, no que diz respeito à produção de conhecimento e as apropriações de instrumentos em construção ao longo da história e cada um expôs suas ideias em determinado espaço de tempo. O professor Marcos de Lima falou sobre a necessidade da produção de conhecimento para minimizar as desigualdades sociais e convidou os participantes a refletirem sobre o modelo que foi adotado pelas universidades. "As criações não são mais para o próprio uso ou da comunidade que se está inserido, mas, adquiriram um valor de troca. Assim como a produção de conhecimento está voltada a produção de mercadoria", concluiu Marcos.
Um dos desafios discutidos pelos professores passou pela universidade como construtora da democratização de conhecimento associando-se às necessidades humanas da sociedade que está inserida, e nunca as ignorando. O professor Aruã de Lima destacou a autonomia da Universidade e a própria essência que o nome carrega. "A universidade é uma síntese de várias culturas e que sempre tentará envolver o mundo dentro dela. Assim como a arte, ela deve refletir um espaço de livre reflexão".
O professor José Vieira explicou que os avanços tecnológicos conseguem aumentar o acesso da comunidade ao conhecimento, mas que isso não depende dos avanços por si só, mas da maneira como a tecnologia será utilizada. "A tecnologia e o conhecimento são importantes para toda humanidade, no caso da Ufal, uma universidade pobre em um estado pobre, nós temos que ter essa ênfase do papel da tecnologia e do conhecimento para beneficiar a maioria da população alagoana", destacou o professor.