Pró-reitor Estudantil esclarece atraso no pagamento de bolsas

Pedro Nelson também explica como está a realização do Festival de Música


- Atualizado em
Pedro Nelson Bonfim, pró-reitor Estudantil
Pedro Nelson Bonfim, pró-reitor Estudantil

Simoneide Araújo – jornalista

Sobre o atraso no pagamento das bolsas dos estudantes, o pró-reitor Estudantil, Pedro Nelson Bonfim, esclarece que essa não é uma questão exclusiva da Universidade Federal de Alagoas. Ele confirma que o problema está ocorrendo por falta de repasse do financeiro pelo Ministério da Educação.

“Não é a Ufal que tem deixado essa questão de lado, pelo contrário, temos procurado priorizar o pagamento dos nossos bolsistas assim que recebemos os recursos. E isso não é algo que acontece apenas na nossa Universidade; outras instituições públicas também passam pelo mesmo problema”, reforçou.

A previsão feita pelo MEC é que até a próxima sexta-feira, 19, a situação esteja regularizada. “Já entramos em contato com o Ministério e nos foi acenado com essa possibilidade. Assim que for feito o repasse, providenciaremos o pagamento das bolsas, que é nossa prioridade”, assegurou.

Pedro Nelson também esclarece como será pago o cachê dos artistas do Femufal, uma vez que a realização do evento está sendo questionada pelos bolsistas. “O Festival de Música é uma atração cultural do Caiite e todos sabemos que para realizar um evento com essa estrutura é preciso que tenhamos muitas parcerias e patrocinadores. E foi o que fizemos. Os recursos com os quais estamos operando o Femufal estão mais fundamentados nos patrocínios do que nos recursos da Universidade”.

Da mesma forma que não está chegando recursos de custeio para pagar bolsas, também não tem cota para pagamento das demais atividades desenvolvidas nos programas da Proest. “Buscamos, especialmente este ano, patrocínios para superar essas dificuldades pelas quais passam a Universidade”, explicou.

Sendo assim, o pró-reitor garante que a Ufal conseguiu trazer as atrações do Femufal com patrocínios e apoios do Caiite: Fundação Cultural de Maceió, Secretaria de Estado da Cultura, Sebrae, Servipa, entre outros.

O pró-reitor reafirma que os recursos das bolsas, se tivessem sido liberados pelo MEC, não poderiam ser usados para pagar programas de outras rubricas. “Não tem como o recurso das bolsas ser remanejado para outras atividades, porque já vem carimbado e direcionado para os programas de bolsas”, concluiu.

Assista ao vídeo