Ufal divulga atividades de internacionalização no Caiite 2015

Núcleo de Línguas e Casas de Cultura aproveitaram para difundir língua inglesa


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Benyelton Miguel, aluno da Faculdade de Letras da Ufal, vem participando do Nucli como professor de Inglês
Benyelton Miguel, aluno da Faculdade de Letras da Ufal, vem participando do Nucli como professor de Inglês

Jhonathan Pino - jornalista

Na última quinta-feira (18), teve andamento a atividade do Inglês na Ufal para internacionalização: novas propostas no Núcleo de Línguas e Casas de Cultura no Campus, na Sala Tarrafa, do Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite 2015). Orientados pelo professor Sérgio Ifa, os professores dos programas da Universidade Federal de Alagoas (Nucli) apresentaram os métodos de ensino e fizeram dinâmicas utilizadas para a aprendizagem de idiomas utilizados na Ufal.

Benyelton Miguel, aluno da Faculdade de Letras da Ufal, vem participando do Nucli como professor de Inglês. Ele abordou a necessidade de uma formação crítica do idioma e defendeu que as culturas e linguagens particulares devem fazer parte da aprendizagem dos alunos. “Tudo que a gente vê tem uma série de realidades por trás. O mundo que eu vejo não é o mesmo que o outro vê e isso implica a necessidade de uma formação crítica de cada indivíduo”, salientou.

De acordo com Benyelton, os dois programas vêm buscando formas não só de instrumentalizar a língua inglesa, mas também de embasar o aluno para que ele se posicione de forma crítica diante de sua realidade. “A aprendizagem do Inglês faz com que você seja um cidadão do mundo. É essa transformação do indivíduo que a gente está buscando com a internacionalização”, acrescenta.

Outro método utilizado no ensino do idioma é a Gamification, ou o uso de jogos lúdicos para promover mecânicas, estéticas e motivações dos alunos durante as aulas. “Por meio dele, conseguimos estabelecer parcerias na formação de grupos em competições criadas pelo Nucli. O game não é apenas uma brincadeira, ele é edificante e te dá uma guinada para aprender”, relatou Benyelton.

Outra professora do Nucli, Rita Portugal, também falou dos ganhos no uso desse método. “A partir dos games e rankings das equipes em competição, os alunos passaram a fazer mais atividades de casa, suas frequências ficaram maiores, os alunos passaram a participar de atividades exteriores às salas de aula”, defendeu.

Os cursos dos dois projetos são preparatórios para as provas TOEFL-iTP (Test of English as a Foreign Language), ofertadas pela Ufal para alunos e servidores e pré-requisito para participar do Ciências sem Fronteiras (CsF) em instituições de países de língua inglesa. De acordo com Sérgio Ifa, o número de inscritos neste ano superou as expectativas. "Isso significa o aumento do interesse pela internacionalização e do número de vagas para os cursos”, destacou.

Quatro norte-americanas do Fulbright, que auxiliam nos dois projetos, também estiveram na atividade do Caiite 2015. Elas promoveram dinâmicas de conversação e convidaram os alunos para atividades na Ufal. Na sexta-feira (19), houve mais uma oportunidade para os interessados em obter informações sobre a internacionalização e praticar da dinâmica com falantes natos de Inglês. A atividade Por que aprender inglês na Ufal? Nucli e CCC aconteceu às 14h, na Sala Tarrafa.