Coro da Ufal promove encontro com escolas do projeto Incluir
Apresentação dos coros infantis reuniu pais e professores no Espaço Cultural, na Praça Sinimbu
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Simoneide Araújo – jornalista
O Espaço Cultural da Universidade Federal de Alagoas foi palco de apresentações de coros infantis, formado por alunos de três escolas de Maceió que integram o projeto Corufal Incluir, uma ação da Pró-reitoria de Extensão. As crianças cantaram e encantaram pais e professores na tarde da terça-feira (15) e mostraram o que aprenderam durante os últimos quatro meses.
Além das escolas municipais Cícera Lucimar e Tradutor João Sampaio e do Instituto Cidadão Lagoa Mundaú, o público também prestigiou a apresentação do coro da escola convidada, Madalena Sofia. As crianças da Cícera Lucimar cantaram a música Fico assim sem você, com a regência do monitor Davi Lucas. O grupo do Instituto Lagoa Mandaú apresentou a peça Filhote do filhote, sob a batuta de Marcos Júnior, e o da João Sampaio cantou Aquarela, regida por Daniel Lima e Joice Tenório. Os três grupos foram acompanhados por Kleber Soares ao piano.
Como não poderia faltar o tema natalino em época de fim de ano, as três escolas cantaram juntas O Natal existe. O coro do Madalena Sofia, conduzido pelo regente Gustavo Campos Lima, que também comanda o Corufal, encerrou o encontro com a música Noite Feliz, acompanhada por Ilbert Leaffá, ao piano, André Tokura e a aluna Lígia Marcela na flauta doce.
Projeto piloto
De acordo com o coordenador do Corufal e professor do curso de música da a Ufal, Flávio Ferreira, a ideia do projeto Incluir é formar grupos corais infanto-juvenil em regiões de vulnerabilidade social e em escolas públicas. “Esse é um projeto piloto implantado há quatro meses e que está em fase de avaliação. A ideia é torná-lo contínuo e ampliar o número de escolas”, adiantou.
Flávio ressalta que os monitores que regem os coros são integrantes do Corufal. São sete ao todo, mas quatro também são alunos do curso de Música licenciatura da Ufal.
Para o pró-reitor de Extensão, Eduardo Lyra, há uma expectativa que a próxima gestão amplie o número de escolas atendidas pelo Incluir. “A ideia é chegar a mais escolas, principalmente as que não têm possibilidade de ter um professor de música”, destacou, lembrando que o Incluir foi criado a partir de um projeto de concertos do Corufal nas escolas. “Decidimos não só fazer apresentações, mas envolver alunos e toda comunidade das instituições de ensino visitadas”, completou Eduardo Lyra.