Diretores das unidades acadêmicas dialogam com o Sintufal sobre a greve

Lenilda Luna - jornalista

O Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) foi convidado a participar da reunião extraordinária dos diretores de unidades acadêmicas para avaliar a repercussão da greve na realização da matrícula e início do segundo semestre letivo.

Os diretores afirmaram o apoio à luta contra a PEC 55, que congela investimentos públicos, afetando as universidades, mas também manifestaram a preocupação com o funcionamento das unidades e a manutenção do calendário acadêmico, que não foi suspenso no Campus A. C. Simões.

O vice-reitor, José Vieira, reafirmou posicionamento da gestão de não criminalizar os movimentos dos técnicos e dos estudantes. "Nossa posição contrária à essa PEC 55 está clara nas moções apresentadas ao Consuni e aprovadas por unanimidade. Vivemos um momento de retrocesso no mundo e precisamos ter a coragem de lutar por direitos", disse Vieira.

O coordenador do Sintufal, Davi Fonseca, expôs aos diretores a importância de ter posições firmes em um momento em que os serviços públicos e a carreira dos servidores estão sendo ameaçados. "Temos que entender o que está em jogo. Os técnicos-administrativos são fundamentais ao funcionamento da Universidade e estão demonstrando a disposição de lutar pela Instituição", disse Davi.

O sindicato recebeu as reivindicações e vai avaliar se haverá participação dos servidores técnicos-administrativos nas matrículas.

Reunião do Fórum dos Colegiados

O Fórum dos Colegiados de cursos da Ufal também se reuniu anteriormente, de forma extraordinária, no dia 16 de novembro, para discutir a possibilidade de adiamento das matrículas, entre outros temas da pauta.

Foram apresentados alguns cenários possíveis de ocorrer, levando em conta negociações com o comando de greve. As discussões desta reunião foram levadas para os diretores das unidades. Confira na Ata, em anexo.