Pesquisador mostra como a internet das coisas é útil para resolver problemas do cotidiano

Ministrada pelo professor do Instituto de Comunicação, Rafael Amorim Silva, internet das coisas está em todos os lugares: nas residências, escolas, fábricas, nos hospitais e no trabalho


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Palestra mostrou que essa tecnologia se configura como uma oportunidade de encontrar soluções para as demandas do cotidiano
Palestra mostrou que essa tecnologia se configura como uma oportunidade de encontrar soluções para as demandas do cotidiano

Mercia Pimentel – jornalista

Quem estava curioso para entender o significado de internet das coisas saiu da palestra realizada no Congresso Acadêmico Integrado de Inovação Tecnológica (Caiite) admirado com a multiplicidade de aplicações. Ministrada pelo professor do Instituto de Comunicação, Rafael Amorim Silva, a palestra mostrou que essa tecnologia se configura como uma oportunidade de encontrar soluções para as demandas do cotidiano, sendo absorvida por um mercado que vem crescendo progressivamente.

Conhecida como IoT, do inglês Internet of Things, a internet das coisas está em todos os lugares: nas residências, escolas, fábricas, nos hospitais e no trabalho. Trata-se de “uma rede baseada na troca de informações entre objetos físicos do mundo real”, explica o pesquisador. Em outras palavras, a tecnologia tem como objetivo conectar dispositivos eletrônicos à internet para deles extrair informações úteis e assim gerar respostas para as demandas postas.

“Problemas cotidianos podem ser resolvidos com aplicações simples, como a instalação de um sensor na geladeira para saber quais os níveis e horários de maior consumo e assim poder intervir em formas para reduzir a nossa conta de energia”, esclareceu. Amorim acrescentou ainda que a IoT é composta basicamente por conectividade, rede de sensores e semântica, que é a lógica necessária para gerar valor para o usuário. Segundo ele, qualquer indivíduo ou objeto pode ser utilizado para aplicação da tecnologia. “Um exemplo disso pode ser encontrado na inserção de sensores nas pessoas para acompanhar seus batimentos cardíacos e níveis de stress, de modo a gerar relatórios que possibilitem fazer associações e assim entender quais as situações do cotidiano que as deixam mais alteradas”.

O professor, que é da área de Sistemas de Informação, possui mestrado em Ciências da Computação e doutorado em Engenharia Eletrônica,  destacou que não basta conectar os dispositivos à internet, é necessário que haja interpretação dos dados para melhorar a eficiência dos objetos ou dar-lhes novos atributos. Smartphone, tablets e notebooks vêm sofrendo modificações constantes a partir do uso da IoT.

Verificação das condições climáticas através de termostatos, monitoramento de câmeras de segurança e aparelhos eletrodomésticos pelo celular, prateleiras inteligentes nos supermercados para indicar a necessidade de reposição de produtos são algumas das múltiplas aplicações da internet das coisas.