Saúde no verão é tema de minicurso no Caiite 2016
"Saúde no verão: ensinando autocuidados" tratou de temas relacionados a prevenção de doenças mais comuns à estação mais quente do ano
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Eduardo Lira – estudante de relações públicas
Nesta quinta-feira (8), a Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar) da Ufal promoveu o minicurso Saúde no verão: ensinando autocuidados no Caiite 2016. A atividade tratou de temas relacionados a prevenção de doenças mais comuns à estação mais quente do ano. Na primeira etapa do minicurso realizado pelo Projeto de Extensão Multidisciplinar Saúde da Comunidade, em parceria com outras Instituições de Ensino Superior do Estado, o foco esteve voltado para os cuidados com a pele e prevenção de doenças, entre elas, os três tipos de câncer de pele: Carcinoma Basocelular (CBC), Carcinoma Espinocelular (CEC) e o Melanoma.
Segundo o estudante de Enfermagem da Ufal e palestrante do minicurso, Marcos André, os casos mais comuns no Brasil são os de CBC, que afetam as regiões mais expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço e couro cabeludo, por exemplo. O tipo mais encontrado é o nódulo ulcerativo, que se traduz como uma pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central, que pode sangrar com facilidade.
Ao final dessa etapa, foram apresentados aos participantes diversos tipos de produtos existentes no mercado para a proteção da pele. Em meio aos mitos e verdades relacionados ao tema, o palestrante esclareceu as principais dúvidas sobre quais protetores eram melhores recomendados para determinadas necessidades, permitindo que cada um dos presentes utilizassem os mesmos em sua pele. Marcos destacou a importância da aplicação do protetor solar ainda na sombra, pois segundo ele, a pele tem mais tempo para absorver as substâncias sem que a transpiração, durante a exposição ao sol, possa levar as mesmas e acabar não surtindo efeito sob a epiderme e derme.
Na segunda etapa, a estudante de Enfermagem e também palestrante, Renata Lira, abordou as principais doenças causadas pelo clima quente que atingem o país, em especial as regiões Norte e Nordeste. Foram explanados as principais causas e sintomas da Dengue, Zika e Chikungunya, além das diferenciações entre elas. Segundo a estudante, os idosos são o público de maior risco devido às complicações causadas, ainda mais para quem tem a saúde comprometida por doenças crônicas nesta fase da vida. Ela alertou também para o perigo da automedicação, que nos casos provocados pela picada do Aedes aegypti podem levar à hemorragia.
“A ideia é prevenir sempre a comunidade, pois nunca estaremos 100% preparados para o combate, devido à dificuldade que as equipes de saúde têm em entrar nas casas e à falta de participação maior do governo no empenho para conscientização de todos”, destacou a coordenadora do projeto Danielly dos Anjos. Para mais informações sobre o projeto multidisciplinar e interinstitucional, acesse a página do grupo no Facebook