P.E.I deseja disseminar cultura de avaliação institucional na Ufal

Novo procurador educacional institucional, Thiago Cruz, dialogará com diversos segmentos da academia


- Atualizado em
Thiago Cruz informa que o foco serão os princípios da nova gestão
Thiago Cruz informa que o foco serão os princípios da nova gestão

Keila Oliveira – estudante de Jornalismo 

“É necessário que haja uma cultura de avaliação institucional permanente dentro da Universidade, através da promoção de diálogos construtivos com os diversos segmentos da academia”. Essa é uma das inciativas do novo procurador educacional institucional da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Tiago Cruz, que a convite da reitora Valéria Correia assumiu o cargo em 22 de janeiro.

Tiago Cruz é formado em História Licenciatura pela Ufal e possui mestrado e doutorado na área de Política Educacional. Além disso, coordenou o Plano de Desenvolvimento da Educação em Alagoas, participou do Comitê de Avaliação do Prêmio Estadual de Gestão Escolar do Estado, foi diretor do Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), é membro do Conselho Universitário (Consuni) da Ufal e atualmente coordena o curso de Escola de Gestores do Ministério da Educação (MEC).

O setor

A Procuradoria Educacional Institucional (PEI) é o setor que faz a interlocução entre a Ufal e o MEC nos processos relacionados a avaliação institucional e de cursos; regulação de atos legais de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos, recredenciamento institucional e acompanhamento de processos e supervisão.

“A PEI busca observar e garantir que a legislação do Ensino Superior seja cumprida pela instituição. A Universidade precisa passar por uma avaliação que acontece a cada triênio e que é o resultado de vários itens analisados como infraestrura, corpo docente, planejamento, orçamento ou seja, várias dimensões”, destacou o procurador.

Ações

De acordo com Tiago, seu planejamento de ações para a PEI pretende efetivar os princípios da nova gestão. “A Universidade deve ter autonomia, ser transparente, democrática e socialmente referenciada e é isso que buscamos com as ações que serão implantadas ao longo dos anos”, ressaltou.

Dentro do planejamento da PEI está a criação de uma página do setor no portal Ufal para socializar os dados institucionais, bem como os processos de regulação, avaliação dos cursos e da Universidade e a divulgação dos indicadores de qualidade da Ufal e dos cursos.

“Além disso, realizaremos audiências públicas nos três campi sobre a avaliação interna da Universidade e o do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e reuniões com coordenadores da graduação e Centros Acadêmicos para debater o Exame Nacional de Desempenhos dos Estudantes (Enade), discutindo com o movimento estudantil a avaliação que nós queremos”, enfatizou Tiago.

A criação de instrumentos de auto-avaliação e avaliação discentes dos cursos presenciais e de Educação à Distância, também será uma das ações da procuradoria. Outra atividade será a visitação aos cursos que estão com conceito abaixo de 3 que receberão o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e acompanhar prioritariamente os cursos que estão com protocolo de compromisso aberto.

“Não possuímos uma cultura de avaliação institucional enraizada, sabemos que esse processo é muito importante para melhorarmos diversos aspectos  da instituição, por isso vamos trabalhar de forma que a comunidade entenda que se focarmos sempre na avaliação como processo de melhora, reflexão e de busca de soluções para as lacunas e os problemas que a comunidade aponta, teremos a Ufal que precisamos”, finalizou Tiago.