ICS realiza seminário sobre Democracia, Estabilidade e Crise no Brasil

Evento que vai até amanhã (20), reúne comunidade acadêmica para debater o tema


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Evento acontece até amanhã (20)
Evento acontece até amanhã (20)

Keila Oliveira – estudante de Jornalismo

O auditório da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), recebe nesta terça (19) e quarta-feira (20), a partir das 13h, o seminário Democracia, Estabilidade e Crise no Brasil com o objetivo de discutir o atual cenário político e econômico do país. O evento é uma realização do grupo de pesquisa Instituições, Comportamento Político e Democracia do Instituto de Ciências Sociais da Ufal em parceria com a consultoria Júnior Focus.

O primeiro dia conta com uma mesa-redonda intitulada Economia, Estabilidade e Crise e com a presença de professores da Feac e do ICS que debaterão o tema. Na terça- feira (20), haverá duas mesas, a primeira discute o tema Crise, Mídia e Democracia com professores da Ufal e a presença dos jornalistas Luís Villar, editor chefe do Cada Minuto e, Ênio Lins, secretário de comunicação de Alagoas. A segunda mesa começa às 19h e debate o tema Democracia e Crise Política no Brasil.

Para a professora Luciana Santana do ICS o seminário traz uma reflexão bastante pertinente para o momento atual do Brasil. “A universidade não pode ficar refém dessa discussão, pois aqui dentro temos a oportunidade de debatermos de forma mais plural possível a situação política e econômica do Brasil. Não que a universidade seja o único espaço para discutirmos o tema, mas é o espaço propício onde nós formamos profissionais de todas as áreas, profissionais que vão atuar em setores estratégicos da administração pública nacional, sejam jornalistas ou analistas da área das humanidades que vão atuar tentando buscar alternativas para os problemas do Brasil e nós não poderíamos ficar de fora! A democracia precisa ser debatida”, declarou.

A professora enfatizou ainda que desde 2013 o país está vivento num quadro de conflitos políticos. “Desde 2013 estamos vivendo um quadro de muitos conflitos políticos e que a partir de 2014 se desenhou uma disputa muito forte pelo poder federal. De um lado temos os que são a favor do processo de impeachment, que questionam a gestão do governo, a corrupção vinculada ao Partido dos Trabalhadores (PT), desconsiderando até o envolvimento de outros partidos que fizeram parte do governo, atribuindo a corrupção apenas ao PT. Do outro lado temos os que são contra o impeachment, estes divididos em dois grupos: aqueles que defendem o PT e os que são críticos ao atuam governo, que acreditam que há sérios problemas na economia, mas que entendem que existe algo maior por trás dessa disputa política, que é a manutenção da democracia no Brasil”, ressaltou.

Para mais informações acesse a programação completa no arquivo abaixo: