Ufal realiza ações de promoção da saúde na Reitoria
Também foram realizados cadastro e coleta de sangue para doadores de medula óssea
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Manuella Soares - jornalista
Quando se fala em saúde é preciso pensar em prevenção! Este 7 de abril é dicado para lembrar os cuidados que devemos ter para viver com qualidade de vida. E a promoção da saúde também faz parte das ações que constroem uma universidade socialmente referenciada, por isso, durante toda a manhã desta quinta-feira (7), a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (Progep) realizou uma campanha alusiva à data no hall da Reitoria.
Foram oferecidos serviços de aferição de pressão, glicemia, vacinação contra Difteria e Tétano (DT) e Hepatite B, além de orientações sobre a saúde ocular e doação de córneas. “Não podemos só tratar uma doença, é necessário fazer uma prevenção”, destacou Samuel Correia, um dos coordenadores da campanha promovida pela Progep, convidando toda a comunidade universitária e a população externa que deseja participar.
Na ação, profissionais da saúde do Hospital Universitário da Ufal aplicaram vacinas e, orientaram as pessoas a dar continuidade à imunização com as doses de reforço no HU em 30 dias para a Hepatite B e depois de 60 dias para DT. O Restaurante Universitário também participou da campanha oferecendo alimentos saudáveis e orientações nutricionais.
Um importante parceiro desta ação no Dia Mundial da Saúde foi o Hemocentro de Alagoas (Hemoal), que realizou cadastro de doadores de medula óssea. Basta preencher um termo de consentimento com dados pessoais, telefones e endereços atualizados e retirar 4ml de sangue. A dificuldade de encontrar compatíveis é o que faz a importância de realizar uma grande quantidade de cadastro, porque a estimativa é de que entre cem e 200 mil pessoas, só uma seja compatível com outra pessoa.
Foi com a boa ação de voluntários como os que se cadastraram na Ufal que o Hemoal conseguiu aumentar de 600 para 5.300 o número de registros no banco de doadores de Alagoas até o final de 2015. Mas ainda é pouco. “No ano passado, apenas dois doadores do banco, registrados há anos, tiveram compatibilidade com pessoas que precisaram do transplante de medula óssea. Nós temos um cronograma de visitas e palestras de conscientização nos órgãos públicos, empresas privadas, igrejas e entidades que nos convocam, para que as pessoas entendam a importância do cadastro”, ressaltou Fátima Braga, assistente social do setor de captação do Hemoal.
Encorajado pela equipe, o servidor do Núcleo de Tecnologia da Informação da Ufal (NTI), Bruno Almeida, se voluntariou para fazer parte da lista que pode salvar muitas vidas. “Eu acho que muitas vezes a gente só pensa que não tem nenhum caso na família, ou que nunca vai acontecer com a gente. Então, é pensar um pouco no próximo, saber que muita gente está precisando e quanto mais pessoa tiver no banco de doadores, melhor!”, refletiu.