Projeto em parceria com IMA realiza levantamento em áreas marinhas protegidas

Estudo está sendo aplicado na Piscina dos Amores, em Alagoas


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Professores da Ufal com biólogos do IMA
Professores da Ufal com biólogos do IMA

Redação Ascom

Professores dos cursos de Engenharia de Pesca e Biologia da unidade de ensino da Ufal em Penedo, Taciana Kramer Pinto e Cláudio Sampaio, realizaram, no último sábado (28), um levantamento das áreas de estudo de um projeto em parceria com o Instituto do Meio Ambiente.

Os biólogos do IMA Álvaro Borba Jr, Juliano Fritscher e Fillype Quintella participaram da atividade do projeto intitulado Manejo participativo, eficiência na implementação e manutenção de reservas marinhas: estudo de caso da recente área protegida da Piscina dos Amores.

“Os recifes de coral estão sobre crescente pressão de exploração para a produção de alimentos, geração de empregos e opções de lazer para milhões de pessoas em todo o mundo, não sendo diferente em Alagoas, que possui as praias como principal atração turística e a pesca artesanal, gerando emprego e renda para milhares de alagoanos”, destacou Sampaio.

De acordo com o professor, a falta de regulação do uso e de gestão adequada dos recifes de coral também é um importante fator de degradação destas áreas. Historicamente considerado como uma alternativa econômica não extrativista, o turismo subaquático - com seu crescimento global - tem preocupado gestores públicos, cientistas e usuários em relação ao crescente impacto.

Uma das estratégias mais eficientes para minimizar isso, promovendo a conservação da biodiversidade marinha e dos serviços gerados pelo ecossistema, é a criação de unidades de conservação ou áreas de exclusão de atividades humanas, como é o caso da Piscina dos Amores.

Entre os objetivos do projeto está a verificação da eficiência de áreas marinhas protegidas, por meio de indicadores que auxiliem em seu manejo, utilizando uma área recém-fechada, a exemplo da piscina. A ideia é empregar dados ecológicos e socioeconômicos, visando inserir de maneira pioneira o conceito de manejo participativo; além de simular cenários de maior eficiência para a área fechada, observando seus custos/benefícios tanto ecológicos, quanto econômicos.

Os dados preliminares levantados no estudo piloto sugerem elevada biomassa de algas e incidência de corais branqueados. Os peixes observados apresentaram tamanho superior à média do observado nas piscinas naturais do entorno.Projeto