Bosque em Defesa da Vida recebe cuidados de professores e parentes de vítimas
Além de trocar placas e cuidar das árvores, foi um momento de confraternização e apoio
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Lenilda Luna - jornalista
Para quem perdeu um parente de forma violenta, o apoio e a solidariedade são fundamentais para suportar a dor e a revolta. Familiares de algumas vítimas encontraram conforto e uma forma de dar mais visibilidade à sua dor com o Bosque em Defesa da Vida, inaugurado em 2011, num terreno ao lado do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI).
Foram plantadas cerca de 140 árvores e, em cada uma, colocadas placas com nomes de vítimas da violência em Alagoas. Esse local é visitado periodicamente por familiares, que fazem homenagem à memória de seus entes queridos. " Não tenho palavras para dizer o quanto este lugar representa para nossa família", disse Sebastião Pereira dos Santos, em um desses momentos de celebração.
Esta semana, mais uma vez, professores da Ufal que participam do Programa Ufal em Defesa da Vida, responsável pela criação e manutenção do bosque, e familiares de vítimas reuniram-se para cuidar das árvores e confraternizar. "Mudamos algumas placas e organizamos o local, mas o importante é o encontro, o abraço, a conversa que ajuda a caminhar", disse Ruth Vasconcelos, coordenadora do Programa.