Grupo de trabalho busca melhorar eficiência energética da Ufal

GT vai avaliar possibilidades de trabalho e reunir competências da Universidade sobre o tema


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Vice-reitor participou de lançamento do GT Energias
Vice-reitor participou de lançamento do GT Energias

Thâmara Gonzaga - jornalista

A gestão da Universidade Federal de Alagoas criou um Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de analisar e propor medidas para a melhoria da eficiência energética da Ufal e também dos setores produtivos do Estado.

A primeira reunião do GT Energias foi realizada na última terça-feira (21), e contou com a presença do vice-reitor, José Vieira, do pró-reitor de Pesquisa, Alejandro Frery, de dirigentes dos campi de Maceió e do interior, além de representantes do Sebrae. Na ocasião, o professor do Instituto de Computação (IC), André Aquino, foi nomeado para coordenar o grupo.

“Vamos pensar as possibilidades de trabalho, reunir as competências da Ufal referentes ao tema e elaborar um catálogo. A Universidade tem capacidade de proposição, desenvolvimento, tecnologias e soluções. Iremos nos unir visando a melhoria do setor energético alagoano”, destaca Aquino.

Frentes de trabalho

Segundo o pró-reitor de Pesquisa, Alejandro Frery, o grupo irá trabalhar em quatro frentes principais. A primeira consiste em analisar e estudar a matriz energética da Ufal, de Alagoas e do país, mas direcionado para a realidade local. “Que tipo de energia a gente consome, quando e como. Tudo isso será detalhado pelo GT, com informações embasadas pelos critérios do método científico”, esclarece.

Outra ação será capacitar a comunidade universitária. O propósito é que os pesquisadores da Universidade auxiliem os empresários na submissão de projetos para captar recursos. “Uma empresa alagoana quer disputar um financiamento, mas precisa fazer projeto de captação. A Ufal tem essa competência e precisa estar pronta para ajudar, ou seja, repassar esse conhecimento para a sociedade”, afirma Frery. De acordo com o pró-reitor, a Eletrobras e o BNDES têm muitas linhas de crédito específicas para fomentar a diversificação da matriz energética, com ênfase em energias renováveis, e muitas empresas perdem essas oportunidades porque esbarram na dificuldade de fazer bons projetos.

Além de analisar e capacitar, os integrantes do GT também terão que propor ações, contemplando as necessidades da instituição na capital e no interior, além do setor produtivo. “A Universidade tomará para si o papel proativo no sentido de interferir para melhorar a condição energética não só da Ufal, mas de todos as áreas que compõem a sociedade”, diz.

Já o quarto campo de trabalho vai ser a construção do ciclo de seminário para promover um amplo debate sobre o tema. No primeiro, com data a ser divulgada, a equipe do Sebrae vai apresentar os projetos Sebrae Tec e Inova. “São duas frentes de apoio, ações das quais a comunidade interna pode participar. Vamos convidar todas as instituições acadêmicas para se fazer presente neste momento”, conclui Frery.