Dia de Tereza de Benguela e da Mulher Negra será lembrado na Ufal

Celebração contará com mesa-redonda e apresentação cultural no auditório da Reitoria na próxima segunda-feira (25)


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Arte de divulgação
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Natália Oliveira - estudante de Jornalismo

A data 25 de julho é celebrada como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza Benguela e da Mulher Negra. Por isso, na próxima segunda-feira (25), o Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal) vai promover uma programação voltada à identidade, resistência e luta das mulheres negras da América Latina, a partir das 15h, no auditório da Reitoria, situado no Campus A.C. Simões, em Maceió.

Na ocasião, haverá uma mesa-redonda para debater assuntos ligados às situações vivenciadas por mulheres negras na sociedade. “Nosso objetivo é fortalecer a luta da mulher negra e dar visibilidade ao dia. Vai ser um espaço para discussões, afirmação das mulheres e de construção de estratégias para enfrentar o racismo e a discriminação”, destacou Girlaine Santos, coordenadora da pasta de direitos humanos, gêneros, raça e etnia do Sintufal.

Girlaine participará da mesa-redonda junto à Maria Aparecida Batista, coordenadora do Núcleo Temático Mulher e Cidadania e pesquisadora da violência exercida contra a mulher negra em Alagoas; e Lígia Ferreira, diretora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab), apoiador do evento. Os participantes da atividade vão receber certificado de 4h. Após o momento de debate, o evento será encerrado com uma apresentação da Cia de Teatro de Dança Afro Oie Orum.

Quem foi Tereza de Benguela?

Liderança no Quilombo do Piolho, também conhecido como Quariterê, no atual Estado do Mato Grosso, Tereza de Benguela foi um ícone da resistência negra na época do Brasil Colônia. Ela comandou a estrutura política, econômica e a administrativa da comunidade negra e indígena, até o quilombo ser destruído pelas forças do então governador da capitania hereditária.