Reitora recebe representantes do Paespe e de grupos PET da Ufal
Valéria Correia garantiu apoio para continuidade e ampliação das ações realizadas pelos programas
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Thâmara Gonzaga – jornalista
Representantes do Programa de Apoio às Escolas Públicas (Paespe) e de grupos do Programa de Educação Tutorial (PET) da Ufal apresentaram as ações desenvolvidas pelas referidas iniciativas, na tarde da terça-feira (12), para a reitora Valéria Correia e demais integrantes da equipe da gestão. O objetivo foi reiterar a importância acadêmica e social das atividades realizadas, tendo em vista a defesa da continuidade e da ampliação das ações.
“Parabenizo o engajamento dos que estão à frente dessas iniciativas, pois são delas que vêm um trabalho socialmente referenciado, tal como defendemos”, disse a reitora. Ela destacou a missão do Paespe de acolher e proporcionar oportunidades para as pessoas que moram no entorno da Universidade. “É um projeto importante, muito bem falado, pois traz o filho do trabalhador para o ambiente acadêmico”, elogiou.
Anualmente, o Paespe atende cerca de 200 alunos, do 9º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, matriculados em escolas públicas. O objetivo é proporcionar uma formação cidadã, por meio de orientações pedagógicas e tutoriais. Aulas, palestras, visitas técnicas para conhecer as graduações que existem na Ufal, cursos de línguas estrangeiras e de informática básica fazem parte das atividades realizadas, de segunda a sábado, no Centro de Tecnologia da Ufal (Ctec).
Durante sua fala, o coordenador e criador do Paespe, professor Roberaldo Carvalho de Souza, mostrou dados sobre a atuação do programa. Segundo o docente, de 2005 a 2015, dos 560 alunos que frequentaram o Paespe, cerca de 43% cursam ou cursaram uma graduação na Ufal. Desse total, 62% optaram por cursos na área de exatas.
A vice-coordenadora do programa, Geysa Correia, faz parte desse dado positivo. Ela foi ex-aluna do Paespe, concluiu o curso de Engenharia Civil na Universidade e, atualmente, é mestranda do Instituto de Ciências Atmosféricas da Ufal (Icat).
“Ficamos muito contente com esse levantamento e, se contabilizarmos a quantidade de aprovados em outras instituições, será um número bem maior. Por isso, viemos aqui apresentar o programa e solicitar o apoio da gestão para que continuemos com o trabalho”, afirmou o coordenador.
PET Ufal
Representando os grupos do Programa de Educação Tutorial da Ufal, o professor Christopher Souza, tutor do PET Ambiental, apresentou a necessidade de normatizar internamente as ações do programa, além da criação de um comitê para operacionalizar as decisões de acompanhamento e avaliação dos grupos.
“Temos uma estrutura boa para o desenvolvimento das atividades, mas queremos deixar claro o funcionamento delas para atender melhor o que é a filosofia do programa, integrando e fortalecendo todos os que fazem parte”, defendeu.
O Programa de Educação Tutorial é formado por estudantes de graduação e tem suas atividades orientadas pelos princípios do ensino, da pesquisa e da extensão. Na Ufal, o PET foi iniciado em 1988 e, atualmente, conta com 12 grupos distribuídos em diversas áreas do conhecimento, com participação de discentes dos campi da capital e do interior.
A gestora da Ufal ressaltou a atuação dos petianos por meio da interdisciplinaridade. “Vocês trabalham com uma perspectiva de integração e isso é uma realidade que queremos fortalecer. O Paespe e os grupos PET são ações que terão total apoio da gestão”, garantiu a reitora.