Ufal sedia Encontro Nordeste de História da Mídia

Prazo para submissão dos trabalhos termina nesta sexta-feira (15)


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Evento será realizado nos dias 4 e 5 de agosto
Evento será realizado nos dias 4 e 5 de agosto

Guilherme Lins - estudante de Jornalismo

Nos dias 4 e 5 de agosto de 2016 será realizado o Encontro Nordeste de História da Mídia, na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Campus A.C. Simões. O tema da conferência de abertura é Mídia, fluxos migratórios e diásporas: perspectiva histórica, contando com a presença do doutor em Ciências da Comunicação José Marques de Melo e do doutor em História Douglas Apratto Tenório.

Quem quiser participar como ouvinte pode se inscrever até 3 de agosto e também recebe certificado de participação. O valor de inscrição para estudante ouvinte é R$ 20; estudante com apresentação de trabalho é R$ 40; professor e/ou profissional sem apresentação de trabalho é R$ 30; e professor e/ou profissional com apresentação de trabalho é R$ 50. A inscrição pode ser feita no site do evento, onde também é possível conferir a programação.

Na programação da sexta-feira (5), terá duas mesas redondas com participação de pesquisadores da comunicação da região Nordeste. Na primeira, será discutido o Panorama sobre a história das mídias no Nordeste: Pesquisas e Perspectivas” e a outra tem como tema O mercado brasileiro de televisão numa perspectiva histórica.

O encontro também tem espaço para apresentação de trabalhos de estudantes, professores e profissionais da comunicação e de áreas afins. São oito grupos temáticos diferentes: História do Jornalismo; História da Publicidade e da Comunicação Institucional; História da Mídia Digital; História da Mídia Impressa; História da Mídia Sonora; História da Mídia Audiovisual e Visual; História da Mídia Alternativa; e Historiografia da Mídia. O participante pode ser autor de até dois trabalhos e coautor de outros dois.

Para a coordenadora do encontro, a professora do curso de Jornalismo da Ufal Magnolia Rejane dos Santos, o evento é uma excelente ocasião para o debate sobre a mídia da região. “É uma oportunidade da comunidade acadêmico-científica da área de comunicação social se reunir e discutir as pesquisas que estão sendo realizadas aqui sobre personagens, instituições e processos comunicacionais. Estão sendo convidados os cursos do Cesmac, da Unit, da Maurício de Nassau e outras instituições para se juntarem à Ufal e juntos discutirmos o futuro, o presente e o passado da pesquisa sobre a história da mídia no Nordeste”, comentou.

O evento dá continuidade à missão da Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (Alcar) ao oportunizar a convergência de pesquisadores e profissionais da comunicação e de áreas afins, interessados em estudos avançados, de caráter interdisciplinar, cujo foco central de análise recaia sobre os processos históricos da mídia.

Qualquer dúvida é só entrar em contato pelo e-mail contato@historiadamidianordeste.com.br.

A Alcar

O nome Alcar é homenagem ao historiador pernambucano Alfredo de Carvalho responsável, em 1908, pelo inventário do primeiro centenário da imprensa brasileira, sob os auspícios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. A sigla identifica o grupo que constituiu a Rede Alfredo de Carvalho (Rede Alcar), em 2001, durante reunião na Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro, para os propósitos de preservar a memória da mídia brasileira e preparar as comemorações dos seus 200 anos.

Em 2008, ano do bicentenário, a assembleia reunida durante o 6º Encontro Nacional da Rede Alcar, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói/RJ, decidiu fundar a Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia e manter o nome.

A partir de então, a Associação alterou a periodicidade dos seus eventos científicos: em anos pares acontecem os regionais e nos anos ímpares há um único e grande encontro nacional. Parte importante em todas as reuniões são as sessões para apresentações de pesquisas, são oito os Grupos Temáticos (GTs).

A Associação edita o Jornal Alcar, boletim eletrônico bimensal, e a Revista Brasileira de História da Mídia, com duas edições anuais; também estimula a produção de publicações coletivas, impressas e digitais, dos oito GTs.