Aluna da Ufal leva artistas de Alagoas para festival nacional no Rio
Nomes importantes da cultura popular vão representar o Estado
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Manuella Soares - Jornalista
Alagoas estará bem representada no Festival Nacional de Cultura Popular Interculturalidades, que faz parte da programação cultural das Olimpíadas e Paraolimpíadas Rio 2016, a partir desta sexta-feira (12) até o dia 18. A aluna da Ufal Lailla Brito está responsável por levar os grupos alagoanos que vão participar do evento.
Lailla Nayara Alves de Brito Soares é concluinte do curso de Economia e desenvolve trabalhos ligados à cultura popular e economia criativa. Este ano, foi convidada a ser a produtora cultural responsável pela participação dos seis representantes de Alagoas no Festival: Jorge Calheiros, Nelson da Rabeca, Zezo do Coco, Gurreiro Mestre Andre, Rogério Dyas e a Trincheira, além do grupo Fandango do Pontal.
De acordo com a aluna, é a primeira vez que Alagoas está representada com maior número de artistas. Em anos anteriores, apenas Nelson da Rabeca participou do Festival Nacional de Cultura Popular.
Sobre o evento
A programação põe em diálogo as mais diversas expressões culturais do país que veiculam tradições constituídas no percurso multi e intercultural brasileiro. A proposta é trabalhar, em Niterói, Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, grandes manifestações e sabedores dos ciclos tradicionais da cultura popular como mestres e brincantes do Cavalo Marinho; do pífano; das bandas cabaçais; do maracatu; do samba do recôncavo baiano; das cirandas; do carimbó; do tambor de crioula; do cacuriá; da congada; do boi; da dança de São Gonçalo; das cavalhadas; da folia de reis; do reggae; do rap; do forró; da música e dança indígenas; da viola pantaneira; da poesia popular (repente, cordel); da chula, milonga, venarão; das quadrilhas, etc.
Em 2016, o projeto Interculturalidades abrange a temática ‘sabedorias e sabenças’ e seus desdobramentos, dialogando com o Festival Nacional de Cultura Popular e trazendo à tona discussões e diálogos sobre a institucionalização das formas e transmissão de fazeres e vivências, assim como a questão da acessibilidade nesse processo, abrangendo os âmbitos cognitivo, social e político.
Ações como Concerto Sinfônico, seminário sobre arte, mediação e ações inclusivas, shows, apresentações artísticas, workshops, rodas de conversa, debates, oficinas, palestras, exposições, mostra de cinema, performances, atividades de arte urbana, vão compor o Festival em um espaço de confraternização que é a Lona Intercultural montada nos jardins da reitoria da Universidade Federal Fluminense, em Icaraí, Niterói, RJ.