UTI Neonatal do HU recebe piso, pintura e equipamentos novos

Gestores da Universidade e dirigentes do hospital visitaram a instalação após reforma


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UTI Neonatal após a reforma
UTI Neonatal após a reforma

Thâmara Gonzaga – jornalista

A Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do Hospital Universitário foi reaberta após dez dias de reforma para troca do piso, pintura e instalação de equipamentos. A reitora da Ufal, Valéria Correia, o vice-reitor, José Vieira, e a superintendente do HU, Fátima Siliansky, conferiram, nessa segunda-feira (15), ao lado de servidores do hospital, como ficou a UTI para recém-nascidos.

“A área materno-infantil apresenta problemas em toda rede no Estado. E essa melhora que conseguimos, humanizando o espaço como as crianças e mães merecem, é resultado de muita boa vontade e de vontade política também. Nesse contexto de poucos recursos, pequenas coisas tornam-se grandes. Mostramos que é possível mudar essa realidade. Criança e mãe, nessa gestão do HU, são prioridades”, afirmou a reitora durante a visita.

Para o vice-reitor, a reforma é significativa para o hospital e também para a Universidade. “Entendemos que a proposta do HU é de prestar assistência, além de ser um lugar de formação. Numa área tão sensível como a neonatal, que esse espaço contribua para reduzir o número de mortes de bebês”, disse.

A superintendente Fátima Siliansky ressaltou a importância da reforma para melhor atender às necessidades da comunidade. “Quando assumimos, existia uma deterioração, do próprio tempo de uso, de piso, paredes e armários, que prejudicava as atividades e poderia ser um risco para as crianças. Tomamos a decisão de transferir os bebês e iniciar a reforma. Uma obra simples, que não custou um recurso substantivo, mas que precisava ser feita porque traz melhoria significativa”, esclareceu. “Muitas vezes, no Brasil, as pessoas querem fazer grandes obras, quando, na verdade, o que necessita são de intervenções com recursos pequenos, mas que trazem um grande impacto. Por isso, precisamos ter um olhar sensível para a realidade. A nossa intenção é melhorar a situação do HU para atender bem os usuários e os alunos”, acrescentou.

A gerente de Atenção à Saúde do HU, médica Katharina Moura, destacou que a reforma trará muitas melhorias no atendimento, mas que a capacidade da UTI continua sendo de dez leitos. “O problema da superlotação ainda não foi resolvido, mas foi feita uma reforma importante, projetada, com reparos, limpeza e troca de equipamentos”, disse. Segundo a gerente, a direção do hospital tem o projeto de ampliação que será apresentado à Rede Cegonha do Ministério da Saúde. De acordo com a proposta, a médica explicou que o objetivo é ampliar para 15 o número de leitos de UTI neonatal, para 10 de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e 10 de Mãe Canguru.

“Maceió só conta com duas UTI's de alto risco, a do HU e a da Maternidade Santa Mônica, e vivem com a realidade da superlotação”, esclarece a gerente Katharina Moura. Durante a reforma, informou a médica, os bebês que estavam internados na UTI continuaram a receber os tratamentos adequados na UCI e alguns foram transferidos para outros hospitais do município.

Segundo a coordenadora da Enfermagem da UTI Neonatal, Danielly Oliveira, o local ficou bem melhor, com uma estrutura adequada. “Foram poucos dias de reforma e que trouxeram qualidade para infraestrutura. Os bebês terão um melhor atendimento”, salientou.