Confira as novidades da quarta edição do Caiite que acontece na Ufal

Além do local, outras mudanças ocorrerão para aproximar ainda mais a comunidade da produção científica


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Entre as novidades do Caiite este ano estão a participação de servidores na organização e localização do evento
Entre as novidades do Caiite este ano estão a participação de servidores na organização e localização do evento

João Paulo Rocha – estudante de Relações Públicas

Com o tema Ciências, Saberes e Sociedade em Rede, a quarta edição do Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite), contará com algumas mudanças em seu formato. As alterações foram propostas pela atual gestão como uma alternativa para lidar com as instabilidades do atual momento político e econômico por que passam as instituições de ensino superior (IES).

A principal mudança acontece na equipe local de organização do congresso, que se tornou descentralizada, contando com a contribuição de diversos servidores da Ufal, sob a coordenação geral do vice-reitor, José Vieira.

Outra novidade é o local das atividades do evento, que agora acontece no Campus A.C. Simões, em Maceió, e nos campi das IES parceiras, como o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e a Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), além das respectivas unidades no interior do Estado, que também ofertarão atividades, tornando mais fácil a participação dos alunos do interior.

De acordo com o vice-reitor, José Vieira, a edição de 2015 registrou, no centro de custo da Ufal, um investimento de aproximadamente 1,2 milhão de reais, entre os custos com energia elétrica, estrutura de estandes, equipamentos eletrônicos, entre outros. A previsão para este ano é que o investimento para o Caiite seja em torno de 80% menor.

Para isso, toda a equipe de infraestrutura está se articulando para atender ao público, procurando manter o melhor aproveitamento dos espaços disponíveis na Ufal, como as salas, auditórios, espaços comunitários, sem perder o sentido que o evento tem conquistado em todas as suas edições. “Precisamos reconhecer a importância do Caiite para a Ufal e para Alagoas, mas é preciso rever o modelo de evento para torná-lo mais compacto e mais enxuto, sem deixar de contemplar o espírito acadêmico que lhe é próprio”, disse o vice-reitor.

Resgatar a participação estudantil

Outro fator que contribuiu para trazer o Caiite de volta para as dependências da Ufal foi a vontade de resgatar a participação dos estudantes. Para Vieira, é importante mobilizar os alunos da Ufal para efetivamente cooperarem com eventos desta natureza. “Ninguém melhor do que os estudantes para mostrarem o que é a Ufal”, completou ao reforçar que o Caiite é uma verdadeira vitrine da Universidade para a sociedade alagoana, que passa a conhecer a Ufal e toda a sua produção científica.

Para ele, apesar de toda a comodidade e conforto que o Centro de Exposições oferece, esta será a oportunidade dos alunos da Ufal e de outras instituições de ensino médio e superior, além dos moradores do entorno e o público geral conhecerem a Ufal.