Museu de História Natural é destaque na nova edição da Graciliano
Além de reportagem sobre catalogação e pesquisa com animais terrestres, tem artigo do paleontólogo Jorge Luiz Lopes
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Simoneide Araujo – jornalista colaboradora
A revista Graciliano chega a sua 27ª edição de cara nova e com reportagens que mostram o que está sendo feito para preservar espécies da fauna alagoana. E quem está entre os destaques por conta de seus trabalhos de catalogação e pesquisa é o Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas.
A reportagem que abre a edição, Reino soberano, da jornalista Pollyana dos Anjos, apresenta o MHN como a instituição responsável pela catalogação de espécies animais que povoam a Mata Atlântica e a Caatinga. O texto também destaca o rico acervo do museu com várias coleções científicas para estudos.
A bióloga Ludimila Nascimento foi entrevistada e destacou o trabalho desenvolvido pelo MHN. Ela reforçou que a equipe do setor de Mastozoologia está fazendo levantamento das espécies de mamíferos terrestres ameaçadas de extinção.
Já o professor Renato Gaban, responsável pelo setor de ornitologia e coordenador do Laboratório de Morfologia Sistemática e Ecologia de Aves, realiza um trabalho de catalogação dessas espécies em algumas regiões do Estado, como a APA de Piaçabuçu. Em entrevista à Graciliano Ramos, ele falou da importância do trabalho desenvolvido pelo MHN e pelo laboratório.
A edição traz também seis páginas com o artigo do pesquisador e paleontólogo da Ufal, Jorge Luiz Lopes, atual diretor do museu. Jorge Luiz escreve sobre os mamíferos da megafauna na época da pré-história – tempo de preguiças gigantes e tigres-dente-de-sabre.
A nova edição da Graciliano está à venda nas bancas da cidade e recheada de boas informações que interessam a estudantes, pesquisadores e ao público em geral. É realmente “para ler, colecionar e guardar”.