Vice-reitor e diretor do Ipea avaliam parceria para qualificação no exterior

Proposta é que servidores e estudantes possam ingressar em cursos de pós-graduação na Europa


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Diretor do Ipea,  Amauri  Aloísio da Silva, e o assessor jurídico, João Ângelo
Diretor do Ipea, Amauri Aloísio da Silva, e o assessor jurídico, João Ângelo

Ascom Ufal

O vice-reitor da Ufal, José Vieira, reuniu-se com o diretor do Instituto Pernambucano de Estudos Avançados (Ipea), Amauri Aloísio da Silva, para avaliar a possibilidade de firmar um convênio que permita a ida de docentes, técnicos e estudantes da Universidade para estudar em instituições de ensino superior na Europa.

Durante o encontro, realizado na última terça-feira (6), no qual também estiveram presentes o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Alejandro Frery, o assessor jurídico do Ipea, João Ângelo, além do professor e coordenador do curso de Música, Marcos Moreira, o diretor apresentou algumas instituições de pós-graduação parceiras e que poderiam receber a comunidade acadêmica da Ufal, a exemplo da Universidade Católica Portuguesa, Instituto Piaget e Salamanca.

“O convênio entre o Ipea e a Ufal permitirá a participação em cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado, visando a qualificação de servidores e alunos. Várias áreas podem ser contempladas. As aulas são cumpridas na Europa, seguindo a instrução normativa do Ministério de Educação europeu, mas as pesquisas podem ser desenvolvidas no Brasil”, explicou o diretor.

Segundo o professor Marcos Moreira, já existe um convênio entre a Ufal e o Instituto Piaget, de Portugal, desde 2010. “Essa parceria vem se aprofundando com congressos e pesquisas nas áreas de música, educação, saúde e tantas outras. O meu grupo de pesquisa tem uma parceria com o professor Alexandre Andrade, do Piaget, que tem rendido vários frutos, com comunicações em eventos internacionais, mas ainda não foi possível ampliar para participação em cursos de mestrado e doutorado. O convênio com o Ipea pode oferecer oportunidades para qualificação de professores, alunos e técnicos do curso de música e também de outras graduações”, afirmou.

O vice-reitor argumentou sobre a necessidade do projeto passar por avaliação da Propep, Procuradoria e Câmara Acadêmica do Conselho Superior. Ele garantiu apoiar e acompanhar os trâmites da iniciativa. “Tudo que envolve qualificação de servidores é interesse da gestão, pois é uma das formas que a Ufal tem de crescer. Precisamos verificar se não há impedimentos legais e avaliar a conformidade com os interesses institucionais. Além da qualificação dos servidores, também devemos ver a possibilidade da Universidade, em médio e longo prazo, ofertar cursos de pós-graduação nas áreas em que os docentes forem qualificados”, destacou José Vieira.