Estudantes da Ufal conquistam 3º lugar em maratona de programação

Evento promovido pelo GDG Maceió reuniu dezenas de equipes


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Equipe conquistou 3º lugar na competição do Hackathon

Ascom Ufal

Estudantes da área de Computação da Ufal são destaques, mais uma vez, em uma maratona de programação. Eles conquistaram o 3º lugar no Hackathon promovido pelo GDG Maceió. A competição, ocorrida em setembro em um hotel da capital, reuniu mais de dez equipes competidoras.

“O GDG Maceió é um grupo de desenvolvedores apoiados pelo Google, no intuito de divulgar uma tecnologia nova que foi integrada ao Firebase, um Banco de Dados já consolidado do Google. O evento se baseava em workshops, palestras, meetups e tudo mais em torno dessa nova tecnologia”, informa o estudante de Engenharia da Computação e um dos integrantes da equipe, Bruno Georgevich Ferreira. “O Hackathon é uma espécie de maratona de programação, onde sempre há um tema definido e os participantes devem desenvolver alguma tecnologia que facilite ou melhore a situação do tema sugerido. No Hackathon desse evento, o tema foi livre, mas exigia um certo grau de inovação e que usasse o Firebase”, explicou.

A equipe de programadores da Ufal também foi formada pelos graduandos Alfredo Lima, da Engenharia da Computação, Luan Henrique Almeida e Ítalo Oliveira, esses dois do curso de Ciência da Computação. “Tivemos cinco horas e 30 minutos para desenvolver um protótipo da nossa ideia e apresentá-la. Com toda certeza, digo que nesse pouco tempo você adquire uma experiência que só os que já vivenciaram podem descrever. Ver a sua inocente ideia se desenvolver e ganhar um prêmio é muito bom”, comemora.

O projeto premiado dos estudantes da Ufal, relata Bruno, “foi o desenvolvimento de um sistema capaz de detectar, através de câmeras de vídeo, pessoas em um cômodo, além disso também tinha a habilidade de salvar as faces das pessoas que integravam o ambiente, permitindo que outras tecnologias usassem nosso sistema, estendendo-o para aplicações em localização indoor, segurança domiciliar, dentre outros projetos de Internet das Coisas”. “O diferencial do nosso projeto foi trazer a funcionalidade do Firebase para a temática da Internet das Coisas e para isso utilizamos diversas tecnologias, a exemplo do Python, C++/Qt, OpenCV, Firebase, AngularJS e JavaScript”, detalha.

Os estudantes receberam troféus com a insígnia do Firebase e um Google DayDream View. Para o estudante Bruno, “um evento como esse é revigorante, pois é onde colocamos nossos conhecimentos em ação e desenvolvemos boas práticas, as quais são muito valorizadas pelo mercado de trabalho”, destaca. “Também temos oportunidade de trabalhar em equipe, produzir sob pressão e gerenciar projetos, além do que é um momento de diversão com os amigos”, conclui.