Debate sobre expansão e interiorização da Ufal será nos três campi

Programação está marcada para os dias 21, 22 e 23 nas cidades de Arapiraca, Delmiro Gouveia e Maceió


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Manuella Soares - jornalista

O Seminário de Avaliação da Expansão e Interiorização da Universidade Federal de Alagoas já tem programação definida. O evento será aberto na sede do Campus Arapiraca, no dia 21, às 9h e em seguida haverá a mesa que vai discutir a expansão das universidades federais no Nordeste e a experiência da Ufal.

Os palestrantes convidados para o debate são os professores Luís Henrique Romani de Campos (Fundação Joaquim Nabuco), Daniele Oliveira da Nóbrega (UE Palmeira dos Índios), Fabiano Santana dos Santos (Campus Arapiraca) e Sueli Maria do Nascimento (FSSO).

Para encerrar o seminário, a Comissão Executiva de Avaliação, composta por representantes das seis unidades de ensino fora de sede e do campus em Maceió, fará a apresentação de como será realizado o processo de avaliação da expansão e interiorização da Ufal.  

A mesma programação ocorrerá na sede do Campus do Sertão, no dia 22, de 9h ao meio dia; e no auditório da Reitoria, Campus A.C. Simões, no dia 23 de fevereiro, a partir das 15h.

De acordo com a professora Mailiz Garibotti Lusa, coordenadora executiva deste projeto, um relatório parcial será publicado entre os meses de junho e julho. A conclusão do processo está prevista para os meses de outubro ou novembro deste ano.

Sobre a avaliação

A interiorização da Ufal completa 11 anos em 2017 e passará por um grande processo para avaliar os resultados e impactos. O objetivo é, também, apontar indicadores de gestão universitária, a exemplo dos aspectos acadêmicos, didático-pedagógico, acesso e permanência estudantil, gestão de pessoas e condições de trabalho, assim como gestão institucional na Ufal. 

O debate sobre o tema durante os três dias de seminário pretende envolver as comunidades interna e externa, além do poder público das cidades contempladas pela interiorização. Até agora, as avaliações feitas foram as regulamentadas pelo MEC, mas este projeto vai focar, especificamente, em avaliar a expansão universitária partindo da compreensão que a formação pressupõe uma inserção efetiva da universidade na sociedade, sob a perspectiva do papel social no desenvolvimento sócio-histórico, por meio de processos democráticos e participativos.

O Processo de Avaliação tem a coordenação geral do vice-reitor José Vieira e, além da Comissão Executiva de Avaliação, conta com uma equipe de assessores, constituída por estudiosos da temática, em sua maioria, servidores da Ufal, e um Conselho Ampliado, que envolverá as seis pró-reitorias, a Comissão Permanente de avaliação (CPA), os diretores dos campi fora de sede, diretores de unidade e coordenadores das Unidades Educacionais, bem como as entidades representativas dos três segmentos universitários (Adufal, Sintufal e DCE).