Projeto busca fortalecer identidade cultural do Mercado do Artesanato de Maceió

Ação faz parte do Proinart e envolve estudantes de Relações Públicas, Jornalismo, Design e Teatro


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Alunos que fazem parte da equipe do projeto de extensão que integra o Proinart
Alunos que fazem parte da equipe do projeto de extensão que integra o Proinart

Simoneide Araújo – jornalista colaboradora

Mercado Público do Artesanato: retrato da cultura, identidade e patrimônio de Alagoas. Esse é o tema do projeto de extensão inscrito noPrograma de Iniciação Artística (Proinart) da Universidade Federal de Alagoas. A proposta é fortalecer a identidade cultural do Mercado, para que a comunidade local e os visitantes conheçam o lugar, uma vez que onde ele está instalado não tem um bom acesso e está fora da rota turística. O que se quer é difundir as atividades desenvolvidas pelos artesãos e a arte genuinamente alagoana.

O projeto tem a participação dos estudantes Érica Rocha, Jéssica Roberta e Luan Soares, do curso de Relações Públicas; Cláudia Leite e Mailson Honorato, de Jornalismo; Joesile Cordeiro, de Tetaro; e Pedro Lopes, de Design. A coordenação é da professora Sandra Nunes, do Departamento de Comunicação Social, coordenadora do curso de Relações Públicas.

De acordo com Érica Rocha, uma das idealizadoras do projeto, a proposta é consolidar o sentimento de pertencimento de quem trabalha no Mercado do Artesanato. “Estamos trabalhando junto com os artesãos para saber as demandas deles, vamos entregar um plano de comunicação, incluindo a inserção do local nas redes sociais Facebook e Instagram, porque os artesãos querem projetos que viabilizem a ida de turistas e da comunidade local. Essa é uma questão imediata para eles: levar turistas para o Mercado”, disse.

Iniciado em agosto de 2016, o projeto vai iniciar a segunda fase que é criar a identidade do local, uma marca e promover palestras para artesãos, enfocando seu papel e seus valores para a sociedade alagoana; levar apresentações de espetáculos de teatro de objetos em escolas públicas municipais, no Espaço Quintal Cultural, de Bom Parto, e em instituição que abriga crianças carentes, localizada no Tabuleiro do Martins, próximo à Ufal. “Estamos preparando um documentário e exposição fotográfica. Já passamos pela primeira etapa, que foi planejamento e levantamento de informações. A partir dessas informações, estamos elaborando o espetáculo de teatro de objetos, que usará os produtos produzidos no próprio Mercado, transformados em personagens na cena”, completou Érica.

 A previsão de conclusão do projeto é junho desse ano, quando será elaborado artigo científico sobre a situação encontrada no Mercado de Artesanato, o que foi feito pelo projeto, identificando quem produz, de fato, o artesanato genuinamente alagoano. “Esse é um requisito exigido pelo Proinart”, destacou Érica.