Seminários marcam início do processo avaliativo da expansão e interiorização da Ufal
Comunidades universitárias dos três campi da Universidade foram envolvidas no projeto de avaliação
- Atualizado em
Ascom Ufal
Após apresentação nos campi da Ufal em Arapiraca e Delmiro Gouveia, o Seminário de Avaliação da Expansão e Interiorização da Universidade Federal de Alagoas foi realizado na tarde dessa quinta-feira (23), no auditório do Campus A. C. Simões.
A reitora Valéria Correia, o vice José Vieira e demais membros da comunidade universitária participaram do evento. “Iniciamos, efetivamente, esse processo de avaliação e, ao longo do processo, serão realizadas demais atividades, a exemplo de oficinas e audiências públicas”, destacou a reitora ao lembrar que os dados avaliativos serão utilizados para elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Ufal.
“Contamos com uma equipe executiva bastante comprometida e convidamos a todos a se engajarem neste momento para que se possa pensar a Ufal que sonhamos e que se quer construir nos próximos anos”, destacou José Vieira, responsável pela coordenação-geral dos trabalhos de avaliação.
A palestra do pesquisador Luís Henrique Romani de Campos, da Fundação Joaquim Nabuco, intitulada A interiorização recente das universidades federais no Nordeste: efeitos e mudanças, direcionou os debates com o público presente. A professora do curso de Serviço Social do Campus A. C. Simões, Sueli Maria do Nascimento, foi a outra palestrante do dia que trouxe contribuições sobre o assunto da interiorização do ensino superior.
Campos destacou que o foco deve sempre estar na busca por conhecer os efeitos que a presença da Ufal produziu, principalmente, no âmbito da construção do capital social e humano. "Avaliar, de forma comprometida, implica mudar e inovar a própria gestão da universidade, de modo que ela dialogue ainda mais com a sociedade, comprometendo-a em seu papel social", ressaltou.
Os docentes Danielle da Nóbrega, da Unidade de Ensino de Palmeira dos Índios, Fabiano Santana, do Campus Arapiraca, e Sueli Maria do Nascimento deram visibilidade à expansão do ensino superior público em Alagoas a partir de 2005, identificando traços da expansão no Brasil inspirados em processos internacionais, como o Protocolo de Bologna e o projeto Universidade Nova.
Eles ainda destacaram que o significado da interiorização para os estudantes também é de oportunidades, o que compromete toda a Comunidade da Ufal e a sociedade alagoana com a necessidade de lutar para que as unidades fora de sede tenham condições de funcionamento, de forma a assegurar a formação pública, gratuita e de qualidade.
Segundo a coordenadora executiva do projeto, professora Mailiz Garibotti Lusa, um relatório parcial sobre o processo avaliativo já será publicado em junho ou julho, e a conclusão está prevista para os meses de outubro ou novembro de 2017. “Será um trabalho amplo de avaliação e que necessita da colaboração de todos os que fazem parte da Ufal para que o processo seja participativo, democrático e transparente. É um momento para consolidar a luta pela garantia do direito à educação”, afirmou Mailiz.
Nos três seminários foi apresentada pela Comissão Executiva de Avaliação o desenho metodológico do processo, que começará a ser implantado entre março e abril deste ano.