Projeto da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é aprovado no Consuni
A Bienal será realizada de 29 de setembro a 8 de outubro com o tema do bicentenário da emancipação de Alagoas
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Lenilda Luna - jornalista
O Conselho Universitário, em sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (6), aprovou o projeto da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que terá a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) como parceira de captação de recursos e execução do orçamento.
O professor Osvaldo Maciel, diretor da Editora da Ufal (Edufal), foi convidado pela reitora Valéria Correia para apresentar o projeto, previamente aprovado pela Câmara Administrativa do Consuni. "A Bienal será realizada de 29 de setembro a 8 de outubro deste ano e é um compromisso de garantir essa iniciativa ousada da Universidade de realizar uma Bienal em um Estado ainda com índices de alfabetização e letramento muito baixos", destacou o diretor.
O orçamento da Bienal será de pouco mais de um R$ 1milhão, que serão captados pela Fundepes junto aos parceiros. "Já temos a sinalização positiva do Governo para a liberação do Centro de Convenções. Além disso, o tema dos 200 anos da Emancipação de Alagoas fará com que a Bienal seja incluída dentro da programação comemorativa do Estado", destacou a reitora Valéria Correia.
Osvaldo Maciel ressaltou também a parceria inédita com o Banco do Brasil, por meio de concorrência em edital público. "Queremos manter a Bienal com o menor comprometimento dos recursos da Universidade, já que estamos com orçamento bastante reduzido. Em outros estados, as bienais são realizadas pelo mercado livreiro. Essa Bienal mantida por uma universidade é uma característica bem particular de Alagoas", ressaltou o diretor da Edufal.
A identidade visual da Bienal foi apresentada aos conselheiros, criada pela programadora visual da Assessoria de Comunicação da Ufal, Camila Fialho. "A proposta foi relacionar os livros com o mapa de Alagoas, para remeter à comemoração do bicentenário da emancipação. Essa marca representa a importância do evento para a vida cultural do estado. A Bienal abre asas para novos rumos na literatura alagoana", finalizou o diretor.
De acordo com Camila Fialho, a marca foi criada com base no conceito “As páginas de Alagoas” e harmonizou elementos que lembram a identidade cultural do Estado. “Os elementos têm força visual presentes nos folguedos e no artesanato. O formato faz referência ao mapa de Alagoas desconstruído, sem delimitação de fronteiras. O fitilho colorido, que tem movimento próprio, foi usado como uma metáfora para a semente do conhecimento que abraçará e envolverá a sociedade alagoana por meio da Bienal”, explicou.