Projeto Cinema e Criminologia debate o filme O dia que durou 21 anos
Projeto ocorre todas as últimas quintas-feiras de cada mês; certificados poderão ser retirados pela plataforma Sigaa da Ufal
- Atualizado em 06/05/2024 20h48
Cairo Marttins - estagiário de Jornalismo
Na tarde da última quinta-feira (25), ocorreu mais uma edição do projeto de extensão Cinema e Criminologia com a exibição do documentário O dia que durou 21 anos que aborda a influência do Estado de Alagoas no período do regime militar em 1964 no Brasil.
Para esta edição, foram convidados membros da Comissão Estadual da Memória e da Verdade Jayme de Miranda, Alba Correia, professora aposentada pela Ufal; Geraldo de Majella, historiador voluntário; Claudemir Cardoso, mestre em direito e Delson Lyra coordenador da Comissão da Verdade.
Após a exibição do documentário, o debate foi aberto e Elita Isabelle Dorvellé, mestranda em Direito relatou as experiências contadas por seu pai, “Ao assistir o documentário fiquei bastante emocionada, lembrei de relatos que meu pai militante vivenciou na época da ditadura”, declara. Na ocasião foram debatidos questões sobre a época da ditadura, o golpe de 64, a atuação dos movimentos sociais, democracia, posicionamentos políticos, anistia e constituição.
O projeto é coordenado pelas docentes Elaine Pimentel e Ruth Vasconcelos, e é realizado pelo Núcleo de Estudos e Políticas Penitenciárias (NEPP), da Faculdade de Direito (FDA), em parceria com o Núcleo de Estudos sobre Violência em Alagoas (Nevial) do Instituto de Ciências Sociais (ICS).
“A proposta do projeto é sempre trazer um ponto relacionado às dimensões criminológicas no sentido amplo, sendo elas históricas, sociológicas e psicológicas numa abordagem interdisciplinar”, esclarece a professora Elaine Pimentel, coordenadora do projeto.
A exibição do documentário aconteceu no auditório da Biblioteca Central (BC). Os certificados para os participantes poderão ser retirados pela plataforma Sigaa da Ufal.