Conselho Universitário defende ensino obrigatório da Língua Espanhola

Moção da Faculdade de Letras foi aprovada por unanimidade


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Moção em defesa do ensino de Espanhol foi aprovada por unanimidade
Moção em defesa do ensino de Espanhol foi aprovada por unanimidade

Lenilda Luna - jornalista

O Conselho Universitário da Ufal (Consuni) aprovou por unanimidade, em reunião ordinária realizada no dia 3 de julho, uma moção apresentada pela direção da Faculdade de Letras (Fale), em defesa da obrigatoriedade do ensino da Língua Espanhola. 

Segundo a professora Eliane Barbosa da Silva, diretora da Fale, depois da sanção presidencial da Lei 13.415, de 16/02/2017, que retorna como optativo o ensino de espanhol, algumas escolas particulares começaram a dispensar os professores.

Mas a professora esclareceu que, além da garantia de emprego para os professores, a manutenção da disciplina no currículo é importante para a formação do aluno. "Retirar o espanhol do currículo obrigatório é ir de encontro a proposta de uma formação plurilingual e de integração com os povos hispano-americanos", declarou Eliane.

Após a aprovação da Moção no Consuni, a professora Eliane Barbosa, da Fale, e a pró-reitora de Graduação, Sandra Regina da Paz, reuniram-se com representantes da Secretaria de Educação que garantiram a continuidade do ensino de espanhol e a manutenção dos professores da disciplina em sala de aula com duas horas semanais.

A pró-reitora de Graduação afirmou ainda que a Ufal vai continuar oferecendo a Língua Espanhola nos cursos de licenciatura voltados para a formação de professores. "A Licenciatura em Espanhol dialoga com as demandas da Educação Básica da rede pública. Além disso, é fundamental continuar oferecendo aos estudantes a apropriação de um conhecimento que permite a integração com os países vizinhos, aprendendo a segunda língua mais falada no mundo", concluiu a pró-reitora.

Leia a Moção em anexo.