Reitora recebe Comandante da Guarda da PM para tratar sobre a segurança no Campus

Ações preventivas e de extensão comunitária foram debatidas na reunião


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Demanda tem sido uma preocupação constante da gestão (Fotos: Izadora Garcia)
Demanda tem sido uma preocupação constante da gestão (Fotos: Izadora Garcia)

Izadora Garcia – relações públicas

Durante a manhã desta quarta-feira (13), a reitora Valéria Correia recebeu o comandante do 5º BPM, major Wagner Coutinho, e representantes de diversos setores da universidade para tratar sobre a questão da segurança no Campus A.C. Simões. Essa demanda tem sido uma preocupação constante da gestão, que busca estratégias para estabelecer um clima de tranquilidade para a comunidade acadêmica.

O major Coutinho sugeriu algumas ações emergenciais que podem inibir a atuação dos criminosos, como a capinagem do terreno, melhoria da iluminação e uma integração via rádio entre a guarnição e os seguranças do campus. Além disso, afirmou que as rondas externas nos arredores da universidade serão reforçadas.

O major também destacou a importância da Ufal para o estado de Alagoas e reforçou que as ocorrências pontuais que acontecem dentro da Universidade são reflexos da violência no entorno do Campus. “A segurança pública não é só o trabalho ostensivo e repressão. Nós pensamos também na questão da intervenção na comunidade, para que o jovem não veja o crime como a única possibilidade. E a Universidade pode apoiar com projetos sociais que tenham essa finalidade. É uma alternativa a longo prazo”, destacou o Major.

O vice-reitor, José Vieira, ressaltou a viabilidade destas ações, uma vez que não demandam grandes recursos financeiros. Já a reitora, Valéria Correia, falou sobre a importância do apoio da Polícia Militar e o papel da Universidade. “Temos um grupo de trabalho intersetorial para discutir a construção de uma política de segurança interna e essas demandas serão avaliadas. Algumas delas já estão em andamento”, informou a reitora.

A reitora também ressaltou a necessidade de intervenção na sociedade, promovendo a inserção das comunidades da região. “Concordo com o major que é preciso pensar na segurança pública como uma questão social. Precisamos reforçar as ações de extensão no entorno da Universidade, para aproximar a academia dos que mais precisam deste conhecimento produzido pela academia. A Ufal é uma universidade formadora e socialmente referenciada, faz parte da vida dessas pessoas e a nossas ações devem reverberar na mudança da realidade delas para melhor”, finalizou a reitora.