Gestores da Ufal se reúnem para discutir ações da avaliação institucional

Janaina Alves - relações públicas

Na última terça-feira (16), a gestão central da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o corpo de diretores de unidade, coordenadores de curso e assessores se reuniram para tratar do plano de ação para a visita dos avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC), responsável pela avaliação institucional das entidades de ensino superior do país. 

O objetivo principal da reunião foi sensibilizar a comunidade acadêmica, por meio dos gestores, para esse momento. Além disso, foram passadas algumas orientações sobre o que esperar durante o processo avaliativo, que acontecerá pela primeira vez na Ufal. 

Em de fevereiro, a Ufal receberá representantes do Inep, os quais irão analisar os eixos: materialização das políticas, infraestrutura, desenvolvimento institucional, políticas de gestão, planejamento e avaliação institucional, além de alguns requisitos legais, com base em dados documentais, visitas in loco, entrevistas e reuniões com servidores docentes e técnicos e alunos.

O vice-reitor, José Vieira, abordou pontos importantes para os gestores, como a comprovação documental de todos os itens avaliados no processo. Já o pró-reitor de Gestão Institucional, Flávio Domingos, lembrou que este é um grande desafio, no entanto, é também uma oportunidade de a universidade implantar a cultura de autoavaliação, investindo, assim, no seu processo de aprimoramento institucional. "Temos a chance de conhecer nossos pontos fortes e fracos e de melhorar aquilo que não vai bem", disse.

Os representantes da comissão de servidores formada para este momento, Marcius Antônio e Terezinha Ataíde, também destacaram outros pontos importantes: o envolvimento e engajamento entre servidores, além da ação efetiva dos gestores enquanto multiplicadores das informações nas unidades.

O professor e avaliador do Inep, Luís Paulo Mercado, descreveu, em linhas gerais, o trabalho que costuma ser desenvolvido pela equipe do órgão, esclarecendo alguns mitos, como por exemplo, que a atuação do avaliador não é fiscalizadora ou punitiva, tampouco de assessoramento. O que as unidades devem esperar é o levantamento de informações documentais que comprovem itens previamente estabelecidos, conforme os eixos de avaliação. 

Por fim, foi aberto o espaço para tirar dúvidas, onde os gestores puderam elucidar algumas dúvidas.