Ufal discute estratégias de internacionalização com a Universidade de Pavia


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A Gestão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio da Assessoria de Intercâmbio Internacional (Asi), tem buscado firmar pacto de cooperação internacional entre a instituição e a Universidade de Pavia, na Itália. No último mês, o reitor da universidade em questão, Fabio Rugge, visitou a Ufal e se reuniu com gestores para discutir a parceria.

De acordo com Aruã Lima, assessor internacional da Ufal, a ideia inicial é de ofertar entre três e cinco vagas de graduação e pós-graduação, sobretudo para o curso de medicina. Duas áreas de pesquisa principais estariam envolvidas no programa do intercâmbio: direitos dos homens e das mulheres e doenças sociais e individuais.

O programa funcionaria em regime de dupla diplomação, na qual os discentes estudam no exterior por um ou dois anos e concluem o curso no Brasil, recebendo dois diplomas. Esta possibilidade de cotutela, modalidade que possibilita a disposição de dois orientadores para um estudante, foi levantada e deverá envolver os programas de pós-graduação.

Questões como bolsas de auxílio permanência, alimentação e seguro saúde dos estudantes também foram discutidas. Para Fabio Rugge, o ideal é que as universidades trabalhassem em maior sinergia para compreender os trâmites específicos de cada uma das instituições e suas respectivas culturais organizacionais.

Ainda de acordo com o reitor, a visita da reitora da Ufal, Valéria Correia, à Pavia foi fundamental para estreitar os laços entre as instituições. Ele propôs a organização de um Encontro Ítalo-brasileiro de Universidades, com a Ufal fazendo a interlocução entre o Brasil e a Itália.

Parcerias diretas com instituições no exterior fazem parte do novo Plano Institucional de Internacionalização da Ufal, aprovado pelo Conselho Universitário, em março deste ano. O objetivo do plano é consolidar uma cultura de internacionalização por meio de ações que envolvem a mobilidade, o intercâmbio e a cooperação técnica internacional, de forma a posicionar a Ufal no cenário internacional de produção científica. “A Ufal tem qualidade e potencial para se relacionar internacionalmente com o mundo acadêmico e científico”, finalizou Valéria Correia.