Coordenação de Assuntos Culturais apresenta novo diretor do MTB
José Acioli assume com o desafio de retomar as atividades voltadas à sociedade
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Simoneide Araújo - jornalista colaboradora
O professor José Acioli Filho é o novo diretor do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da Universidade Federal de Alagoas. Ele foi apresentado à equipe na última quarta-feira (7), pelo coordenador de Assuntos Culturais, Ricardo Cabús, e tem como desafio trazer de volta as atividades regulares e a abertura da exposição permanente, com rico acervo da cultura popular.
Essa é a meta de Cabús e da Gestão da Universidade. “Vamos abrir o museu, em breve, para trazer as escolas e a comunidade para esse equipamento cultural, símbolo da cultura popular em Alagoas. Queremos aumentar o vínculo da Ufal com a sociedade e, para isso, vamos ampliar as oportunidades, abrindo nossos equipamentos também nos fins de semana”, anunciou.
O coordenador da CAC lembra que as obras emergenciais de infraestrutura já foram iniciadas no museu e, em breve, serão concluídas. “Estamos fazendo o possível para retomarmos as atividades para a comunidade externa. Não queremos deixar fechada essa parte que trata da relação entre o conteúdo do museu e a sociedade. Claro que abriremos com toda segurança necessária para seu funcionamento”, completou.
A escolha de Acioli, segundo Cabús, se deu por ele ser uma pessoa ativa e geradora de conteúdo artístico. “Acioli tem grande experiência na área artístico-cultural e tem muito a contribuir com o museu e com a nossa Universidade”, revelou.
Quem é Acioli Filho
Acioli Filho é professor do Instituto de Ciência Humanas, Comunicação e Artes (Ichca) da Ufal, pesquisador, cenógrafo, artista visual e bonequeiro. Ele trabalha com teatro de animação, formado em artes plásticas, com especialização sobre arquitetura barroca em Marechal Deodoro. O mestrado e o doutorado são na área de educação e teatro de animação. “Sou do Departamento de Artes da Ufal e leciono em todas as disciplinas ligadas à visualidade nos cursos de Teatro, Dança e Música”, declarou.
O novo diretor disse que quer o diálogo aberto com sua equipe, ouvir cada um, saber as demandas e conhecer a memória dos projetos desenvolvidos no museu. “Com isso, queremos construir um programa anual de atividades, contemplando projetos já consolidados e novos. Quero trabalhar no museu com a mesma metodologia que aplico em sala de aula: a colaborativa. Vamos propor, circular ideias, dialogar e apresentar o que há de melhor no museu”, destacou.
E completou: “Sei das dificuldades, mas vamos tentar superar o que consideramos obstáculos. Saber o que cada um pode fazer e o que podemos fazer em conjunto. Nossa proposta é abrir o museu, com segurança, com responsabilidade. Não se trata só de abrir as portas. Vamos abrir com planos e projetos. O que queremos é que esse equipamento cultural continue sendo reconhecido pela sociedade, porque é para ela que nós trabalhamos”.