Proex reúne equipamentos culturais para planejar ações e agenda 2018
Uma das propostas é abrir espaços da Ufal nos fins de semana com atividades artísticas
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Simoneide Araújo - jornalista colaboradora
A definição e o planejamento do calendário anual de ações dos equipamentos culturais da Universidade Federal de Alagoas são as metas da Pró-reitoria de Extensão e da gestão da instituição como um todo. A proposta de construir uma agenda comum da produção artística foi compartilhada e discutida em reunião realizada no Campus A.C. Simões. Também foi ponto de pauta a abertura dos museus da Ufal nos fins de semana, a exemplo do que já acontece no Museu de História Natural.
Essa reunião foi a primeira do ano com a pró-reitora de Extensão, Joelma Albuquerque, e a equipe da Coordenação de Assuntos Culturais (CAC), agora comandada pelo professor Ricardo Cabús, com a participação dos equipamentos culturais. Joelma destacou o trabalho iniciado pelo ex-coordenador da CAC, Ivanildo Piccoli, no que diz respeito à política cultural da Universidade. “Agradecemos a contribuição dada pelo professor Piccoli e vamos dar continuidade ao que foi feito nos últimos dois anos”, ressaltou a pró-reitora.
Ela também destacou a importância de se fazer o planejamento coletivo dos equipamentos culturais e falou das conquistas de 2017, entre elas, a reforma do auditório do Espaço Cultural, por meio de emenda parlamentar do deputado federal Paulo Fernandes do Santos, o Paulão. As obras já começaram e a previsão é que o local seja entregue até o final deste ano. Joelma também informou que está em busca de parcerias para realizar a reforma do Museu de História Natural e do Museu Théo Brandão.
O coordenador da CAC explicou aos representantes dos equipamentos culturais que houve uma divisão de atribuições. Ele cuidará de questões que envolvem a política cultural da Universidade. O Espaço Cultural, agora, tem um diretor administrativo, José Marcos Gomes. Cabús tem como meta conseguir que a Ufal tenha uma agenda cultural definida, não só no campus e unidades da capital, mas, também, nos campi do interior.
Estão sendo montados dois projetos para movimentar a programação cultural, mas os nomes só serão divulgados quando tudo estiver definido. Cabús adiantou que a proposta é abrir os museus Théo Brandão (MTB) e de História Natural (MHN), a Pinacoteca Universitária e a Usina Ciência a cada fim de semana, sendo um por vez, com apresentações artísticas, do Corufal e do Corpo Cênico, masterclasses, oficinas, concertos da Orquestra Sinfônica, além de artistas e grupos da própria instituição.
Uma outra ação será realizada durante a semana, nos campi da Universidade [capital e interior], com apresentações dos equipamentos culturais e grupos artísticos locais. “Nossa meta é que cada unidade acadêmica receba um grupo cultural, pelo menos, uma vez no semestre”, frisou Cabús.
