Reitora solicita apoio para ações de formação e atendimento no HU
Valéria Correia reuniu-se nesta quarta-feira (25) com o secretário executivo do Ministério da Saúde
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Lenilda Luna - jornalista
A reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Valéria Correia, esteve reunida com o secretário executivo do Ministério da Saúde (MS), Adeilson Loureiro Cavalcante, nesta quarta-feira (25), em Brasília, para tratar de dois assuntos: o financiamento de cursos da Universidade Aberta do SUS e a liberação do acelerador linear para o Hospital Universitário.
Sobre o funcionamento da Universidade Aberta do SUS (Una-Sus/Ufal), a reitora informou que, no momento, está sendo ofertado o curso de especialização em Gestão do Cuidado em Saúde da Família para médicos vinculados ao Programa Mais Médicos, financiado pelo Ministério da Saúde, com previsão de 210 vagas até 2020. O curso é realizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma vez que a Ufal não possui infraestrutura de equipamentos e equipe técnica especializada à disposição.
Para que a Universidade Aberta do SUS funcione em plena autonomia na Ufal, são necessários equipamentos e financiamento para a oferta de cursos. “Encaminhamos ao Ministério da Saúde a lista de equipamentos necessários e fizemos também a proposta de ampliação da oferta do curso para todos os profissionais de saúde de nível superior, vinculados à Estratégia Saúde da Família, hoje em torno de três mil profissionais”, informou Valéria Correia.
Já em relação ao acelerador linear para o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), a reitora solicitou informações sobre qual a situação para o atendimento ao pedido, já enviado reiteradas vezes ao MS, devido a urgência deste equipamento fundamental para a assistência a pacientes oncológicos no estado de Alagoas.
Segundo o documento entregue pela reitora ao secretário executivo, a população estimada no Estado em 2017 foi de 3,3 milhões de habitantes. Existem atualmente, quatro aceleradores lineares em três instituições, dois dos quais estão em uma instituição filantrópica. “Pelas recomendações atuais deveriam existir seis equipamentos para suprir as necessidades, considerando que as projeções ainda não são de queda no perfil epidemiológico do câncer em nossa realidade”, ressalta a reitora.
Valéria fez um breve relato sobre o esforço que o HUPAA e a Ufal vêm desenvolvendo para resolver o problema gerado pela obsolescência gradativa do Acelerador Linear que hoje se encontra no hospital. “Solicitamos o apoio dos parlamentares de nossa bancada e temos o compromisso do senador Benedito de Lira, que está acompanhando essa situação, na tentativa de incluir um novo equipamento para o HU no Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde do MS”, destacou Correia.
A preocupação é que os pacientes não sofram interrupção de tratamento, caso o atual equipamento não tenha mais condições de funcionar. Com um novo equipamento, enquanto o atual ainda está em uso, será possível dobrar ou mais que dobrar a capacidade de atendimento. “Nossa expectativa é que recebamos ainda no ano de 2018, haja vista que se trata apenas de uma substituição, por haver capacidade do atual bunker para receber um novo modelo”, finaliza a reitora.