Mais quatro cursos da Ufal sobem de conceito em avaliação do Inep
Na escala do indicador, a nota 5 é a máxima para graduação; atualmente, nenhum curso apresenta conceito insatisfatório
- Atualizado em
Após avaliações in loco realizadas no início de maio, os cursos de bacharelado em Ciências Sociais e em História receberam do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) conceitos 5 e 4, respectivamente. O curso de Meteorologia obteve 4 no processo de renovação, enquanto Engenharia Florestal passou pelo processo de reconhecimento conquistando, também, conceito 4.
As excelentes avaliações se configuram como mais uma conquista para a Universidade e são resultados de um esforço coletivo da Gestão, com os responsáveis pelas unidades acadêmicas. A promoção de uma cultura de avaliação permanente como forma de identificar problemas e criar estratégias para saná-los tem sido o mote da Procuradoria Educacional Institucional (PEI) desde 2016. O acompanhamento dos cursos, em especial dos em processo de avaliação, foi uma das ações voltadas à graduação apresentadas na 3ª Audiência Pública de Prestação de Contas da Ufal.
“Desde o início da nossa gestão na Ufal temos empreendido uma política de dar aporte e acompanhamento aos processos de avaliação estabelecidos pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Reestruturamos a Procuradoria Educacional Institucional dando visibilidade ao seu papel na Ufal”, ressaltou a reitora Valéria Correia.
Os resultados dos bacharelados em História e Ciências Sociais mostram o empenho em subsidiar melhorias para a Universidade: os dois cursos firmaram protocolo de compromisso com o Ministério da Educação em 2017 por terem obtido conceitos insatisfatórios em avaliações anteriores. Os investimentos na área de infraestrutura e o assessoramento prestado pela PEI foram peças fundamentais para o êxito na avaliação. Hoje, a Ufal não oferta nenhum curso com conceitos 1 e 2.
“O trabalho da PEI envolve uma série de planejamentos de curto, médio e, às vezes, longo prazo para a evolução ou manutenção de qualidade e conceitos. No caso dos cursos que estão em protocolo, não assessoramos apenas a proposta de elaboração, mas fazemos o acompanhamento por meio de reuniões sistemáticas, com agendas de trabalho específicas e análise dos relatórios gerados”, afirmou Jusciney Carvalho, procuradora Educacional Institucional.
Além disso, a PEI, enquanto órgão de apoio, fica responsável entre fazer a mediação entre os cursos e outros setores da Ufal, encaminhando cada demanda para os setores responsáveis. A Pró-reitoria de Graduação (Prograd), por sua vez, tem feito o trabalho de acompanhamento, revisão e validação dos projetos pedagógicos dos cursos. “É um trabalho de colaboração que tem dado muitos resultados positivos”, avaliou Jusciney.
“Os resultados dessa política de acompanhamento mostram que ela é uma decisão acertada da nossa Gestão: todos os cursos avaliados pelo Sinaes, incluindo os que estavam em protocolo de compromisso em razão de avaliações insatisfatórias ou sem conceito, obtiveram conceitos satisfatórios e o IGC/Inep, que mede a qualidade dos cursos de graduação das universidades, subiu. Além disso, a consolidação desse trabalho resultou no conceito 4 obtido pela Ufal no processo de avaliação institucional”, finalizou a reitora.