Adufal realizou simpósio durante SBPC Educação em Maceió

Foram seis mesas para debater questões políticas e sociais

Por Ascom Adufal
- Atualizado em
Lideranças sindicais participaram do Simpósio Educação
Lideranças sindicais participaram do Simpósio Educação

O Simpósio Educação e Conjuntura, realizado durante a SBPC Educação, nos dias 19 e 20, recebeu a presença de 470 ouvintes nas seis mesas-redondas da programação. O evento foi realizado pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal).

A diretoria da Adufal reafirmou a importância de promover eventos que proporcionem a discussão política e educacional, bem como de participar da 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Em tempos de golpe e de retrocesso no investimento em políticas sociais e na educação, é importante a gente pensar que o progresso é possível, e é necessário o investimento na educação pública e na educação de maneira geral”, disse a professora e vice-presidente da Adufal, Ana Maria Vergne, durante a mesa-redonda que encerrou as atividades do Simpósio.

Além da Adufal e da SBPC, fizeram parte da realização do evento os sindicatos dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), dos Professores de Alagoas (Sinpro), dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), da Universidade Estadual de Alagoas (Sinduneal) e a Universidade Federal de Alagoas.

Mesas-redondas


O evento iniciou com a mesa Os impactos do neoliberalismo sobre as políticas educacionais e sobre a universidade pública no brasil pós-golpe. Os responsáveis pela discussão do tema foram o presidente da Adufal, professor Jailton de Souza Lira, os professores Roberval Santos Silva (Ifal), Fabiano Duarte Machado (Ifal), Luiz Gomes (Uneal) e coordenação da professora Irailde Correia (Ufal/Cedu).

ailton Lira relatou que foram discutidas as perspectivas futuras para a área educacional a partir das recentes reformas instaladas. É importante falar sobre isso porque acaba conscientizando as pessoas sobre a importância de discutir a política pública educacional, a importância de que cada pessoa participe com consciência de classe dos processos políticos e deixando claro que a história é algo que está sempre em processo. Construímos a história do nosso país diariamente”, disse o presidente da Adufal.

A segunda mesa-redonda, teve como tema As reformas do Governo Temer e os seus efeitos para a classe trabalhadora, com a participação dos professores Sandra Lira (Ufal), Lenilda Lima da Silva (Sinteal), Carlos Eduardo Muller (Adufal), além de Davi Fonseca (Sintufal)e coordenação da professora Maria do Socorro Dantas (Ufal/Iefe).

A mesa-redonda 3, com o tema Gênero e diversidade na educação: uma reflexão crítica, ocorreu na noite da quinta-feira (19).  A composição ficou por conta da professora Maria Aparecida B. Oliveira (Núcleo Temático Mulher e Cidadania -Ichca), da assistente Social Ana Pereira (Instituto Jarede Viana) e coordenação da professora Ana Maria Vergne (Adufal).

Já na manhã da sexta-feira (20), ocorreu mesa Assédio moral no trabalho e adoecimento do (a) trabalhador (a), e como componentes o juiz Jasiel Ivo, Eduardo Vasconscelos (Comed) e coordenação do professor Jailton de Souza Lira (Adufal).

No turno vespertino desta sexta-feira, participaram da mesa-redonda os professores Irailde Correia (Adufal), Regina Brasileiro (Ifal), Edna Lopes (Sinteal) e Amauri Barros (IM), que coordenou a atividade. A mesa teve como tema BNCC da educação básica e reforma do ensino médio: impactos para a formação de professores no Brasil.

Finalizando as ações do evento, a mesa-redonda Escola sem Partido: para qual projeto de sociedade e de educação? contou com a participação dos professores Nivaldo Mota (Sinpro), Consuelo Correia (Sinteal), Sandra Lira (Ufal) e coordenação de Ana Maria Vergne (Adufal).