Bolsistas e voluntários dão apoio à SBPC Alagoas

Alunos praticam conhecimentos e ganham experiências

Por Alane Moraes e Pei Shung Fon, estudantes de Relações Públicas; e Accete, estudante de Jornalismo
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Monitores conhecem as instalações onde trabalharão. Foto: Alane Moraes
Monitores conhecem as instalações onde trabalharão. Foto: Alane Moraes

Os bolsistas de comunicação da Agência Experimental de Relações Públicas (Agerp), composta por estudantes de Relações Públicas e Jornalismo da Ufal, estão divididos em todos os eixos de comunicação da SBPC Alagoas, passando pela experiência de exercer o papel no planejamento, organização e divulgação do evento. 

A Agerp é um projeto de extensão coordenado pela professora Manuela Callou, que tem como objetivo fomentar a produção do conhecimento por meio de atividades extracurriculares, fortalecendo as relações no âmbito acadêmico e mercadológico. A agência, juntamente com a Assessoria de Comunicação da Ufal (Ascom), ficou responsável pela comunicação da 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). 

“Fazer parte da organização de eventos de grande magnitude, como a SBPC, reforça a nossa dedicação e compromisso em trabalhar a comunicação estratégica, ressaltando as especificidades que cada mídia apresenta e as dinâmicas da nossa área de relações públicas”, falou a professora. Ela ressalta, ainda, que a Ufal também disponibilizou uma equipe de 700 monitores que também estão construindo a organização da SBPC 2018, sendo um trabalho em conjunto das equipes de servidores, professores e alunos da Universidade. 

Ao oferecer essa prática aos próprios alunos, a Ufal proporciona experiência no ambiente universitário, qualificando-os ao mercado de trabalho.  A professora e coordenadora da SBPC Afro-Indígena, Lígia Ferreira, acredita que essa oportunidade de envolvimento dos organizadores com os estudantes é importante para o compartilhamento de conhecimentos. “A proposta da Agerp em auxiliar os eixos da SBPC Alagoas e de todos os monitores foi de suma importância para colocar em prática o que foi planejado para atender as demandas do evento”, disse. 

Para a bolsista e estudante de Relações Públicas, Eloysa Lopes, está sendo importante a experiência de participar de um evento desse porte que oferece a oportunidade de expandir seus conhecimentos além da sala de aula, conhecendo pessoas que compactuam com suas linhas de pensamento e que ela admira academicamente, no que diz respeito aos palestrantes. 

Monitores ganham experiência 

Visando vivência e experiência de trabalhar em um evento tão importante, os monitores da SBPC têm trabalhado com afinco desde antes da abertura para que tudo corra bem. E vão continuar trabalhando durante o evento, de 22 a 28 de julho no Campus A.C. Simões. Na última quinta-feira (19) os monitores conheceram as instalações onde serão realizadas as atividades culturais. Eles são treinados para apoiar a organização, auxiliando nas tarefas que forem chamados. 

Marcelo Gianini, que coordena os monitores da SBPC Cultural com a professora Anna Rodrigues, fala da importância do evento na vida dos voluntários. “Ser monitor de um evento desse porte é fundamental para a formação. Não só pela questão da atividade em si, mas principalmente por estar em contato com pesquisadores, e no caso da SBPC Cultural, artistas que têm trabalhos consistentes. O contato com essas pessoas, o conversar e o ver a forma de trabalhar é uma experiência insubstituível”, disse Gianini.

Já a coordenadora Anna Rodrigues fala da importância dos monitores para que o evento seja um sucesso. “Todos os eventos de grande porte dentro da Universidade só sobrevivem por causa dos alunos da Ufal. Eles se doam durante o evento de uma forma magnífica. A gente viu isso no Caiite e na Bienal do Livro. Esses eventos são feitos por eles e eles ganham experiência, vivência, amigos e muita bagagem”, disse a professora.